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Na última quarta-feira, 17, foi inaugurado pelo Centro Dom Bosco (CDB), no centro do Rio de Janeiro, um monumento eucarístico. Álvaro Mendes, presidente do CDB, em entrevista à coluna Entrelinhas, destacou a relevância histórica e simbólica da obra."O monumento tem duas ideias principais. A primeira é relembrar o trigésimo sexto Congresso Eucarístico Internacional, que houve no Rio de Janeiro em 1955", descreveu. Mendes acrescentou que o monumento visa resgatar também um catolicismo mais combativo e presente na esfera pública. "Acreditamos que Nosso Senhor deve reinar, não só nas almas individuais, mas em toda a sociedade", completou.
Desde sua fundação em 17 de setembro de 2016, o Centro Dom Bosco é uma associação de fiéis católicos dedicada à oração, ao estudo e à defesa da fé. A missão do CDB é ajudar a resgatar a bimilenar Tradição da Igreja por meio de livros, aulas e iniciativas apologéticas. Composto por homens e mulheres leigos, o grupo busca levar uma vida a serviço da Igreja. "Quisemos marcar essa volta do catolicismo aos espaços públicos e queremos que essa iniciativa se multiplique pelo Brasil", afirmou Álvaro Mendes, reforçando a importância do “movimento de construção de monumentos em homenagem à Santa Igreja Católica”.
O financiamento do monumento de 7,4 metros foi realizado por alguns poucos doadores e complementado pelas doações dos membros patrocinadores do CDB. De acordo com o grupo, os membros acreditam que o Brasil, como uma nação católica, “foi adormecido pelo liberalismo e pela influência maçônica” e busca, através de seu trabalho editorial e contrarrevolucionário, “formar uma nova geração de católicos capazes de renovar a Igreja e a Terra de Santa Cruz”, como se autodefinem no site da instituição. O CDB ficou conhecido por processar um grupo abortista a fim de proibí-lo de usar o termo "católico".
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Conteúdo editado por: Mariana Braga