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“Coisa mais ridícula do mundo. É um acinte, chamar todo mundo de idiota. Cara que tem total interesse no assunto, faz parte do grupo político do Maduro, vai ser observador de que?”, questionou à coluna Entrelinhas o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), sobre o anúncio que o Brasil enviará observadores e o assessor da Presidência para assuntos internacionais, Celso Amorim, para acompanhar as eleições venezuelanas.
O presidente Lula (PT) disse que ficou assustado com a fala do ditador da Venezuela, Nicolas Maduro, de que haverá um “banho de sangue” e uma “guerra civil” se a oposição venezuelana ganhar as eleições marcadas para o próximo domingo (28). Salles afirma que Amorim “está indo lá com a missão específica de acobertar tudo, de ‘passar pano’”. E com certeza fazer uma média, dar uma aparência de legalidade, de normalidade”, declarou. Salles ainda garantiu que Amorim voltará da Venezuela dizendo que “está tudo bem” na ditadura de Maduro.
Ricardo Salles ainda avaliou que o certo, nesse caso, seria “não mandar ninguém e dizer que não vai se meter”. O deputado avaliou que Celso Amorim é a grande cabeça intelectual do alinhamento do governo Lula com governos de esquerda como Irã, Venezuela, Coreia do Norte, entre outros. “São a favor de tudo que não presta”, finalizou. Na terça-feira (16), ao discursar durante um ato de campanha, Maduro disse que “o destino da Venezuela, no século 21, depende da vitória” da sua reeleição.
Conteúdo editado por: Mariana Braga