Após o incidente no debate com os candidatos à Prefeitura de São Paulo, no último domingo (15), quando José Luiz Datena (PSDB) agrediu Pablo Marçal (PRTB) com uma cadeira, o deputado Sanderson (PL-RS) apresentou o Projeto de Lei nº 3.576/24, batizado como “Lei Datena”, que prevê uma punição mais rigorosa a agressões físicas entre candidatos.
Sanderson contou à coluna Entrelinhas que "o objetivo do projeto é manter o decoro dos debates eleitorais e coibir qualquer tipo de agressões contra candidatos a cargos eletivos". A proposição do deputado estabelece um maior rigor penal para o crime de lesão corporal e prevê pena de um a quatro anos de prisão, além da possibilidade de cancelamento do registro de candidatura ou cassação de diploma, se já houver sido outorgado pela justiça eleitoral.
Pablo Marçal chegou a pedir a cassação da candidatura de Datena, além de ter registrado um boletim de ocorrência de injúria e lesão corporal contra o oponente. A defesa de Datena alega que, do ponto de vista da Justiça Eleitoral, não há chances de a candidatura do apresentador ser afetada ou cassada.
Na rede social, após o incidente, Marçal afirmou que sentiu dor ao respirar e sofreu uma fratura no sexto arco costal, além de uma pancada na mão direita. Os dois candidatos estiveram juntos em novo debate na terça-feira (17), na RedeTV/UOL.
A agressão mencionada no debate anterior foi o foco principal da abertura deste novo encontro. Datena afirmou: “Covarde só apanha uma vez. Muitos concordam que minha atitude pode ser enquadrada como legítima defesa da honra”, e criticou Marçal, chamando sua campanha de “baixa e suja”.
Por outro lado, Marçal comparou o comportamento de Datena ao de um “orangotango” e declarou: “Ele não é homem, cometeu uma tentativa de homicídio contra mim.” A discussão acalorada entre Marçal e Nunes aumentou depois que o candidato do PRTB alegou que o "futuro ex-prefeito" enfrentaria prisão por suspeitas de desvio de recursos da merenda escolar.
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS