O deputado federal Marcos Pollon (PL-MS) foi afastado da presidência do Partido Liberal (PL) do Mato Grosso do Sul no último dia 6. Assim, ele enfrenta uma encruzilhada similar à do deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), que recebeu convite para retornar ao Partido Novo após ter sua candidatura a prefeito de São Paulo negada pela diretoria do PL. Salles, que havia deixado o Novo por divergências com o então presidente da sigla, João Amoêdo, deve retornar ao partido para garantir sua vaga no pleito para o Senado em 2026.
Pollon, que foi o deputado federal mais votado do estado e percorreu os municípios estruturando o partido para as candidaturas municipais deste ano, aparentemente, sente-se traído pela decisão de destituí-lo da presidência estadual do PL sem o direito de candidatar-se à prefeitura de Campo Grande, a capital do estado. “Recebi a informação do Valdemar da Costa Neto que não estarei mais à frente da gestão do partido. Agradeço a todos que ombrearam comigo nesta trajetória e aos que precisarem de mim, e do meu mandato de deputado federal, comunico que sigo à disposição”, declarou Pollon. A destituição ocorreu devido à sua oposição ao apoio do PL ao pré-candidato do PSDB, Beto Pereira, em Campo Grande, provocando uma crise interna no partido.
Diante desse cenário, surge a possibilidade de Pollon seguir o exemplo de Salles e deixar o PL para garantir espaço e respeito, ou ainda poderá ser recompensado por sua fidelidade e paciência se permanecer. Considerando seu potencial político e a possibilidade de uma candidatura vitoriosa ao Senado, a decisão de Pollon poderá ter um impacto significativo no cenário político do Mato Grosso do Sul.
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