| Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
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A filha do deputado estadual de Mato Grosso, Gilberto Cattani (PL-MT), Raquel Cattani, de 26 anos, foi encontrada morta em casa, em Nova Mutum, a 269 km de Cuiabá, na manhã desta sexta-feira (19). A senadora Rosana Martinelli (PL-MT) afirmou à coluna Entrelinhas que não acredita em motivação política na morte de Raquel e destacou a importância de aguardar as investigações para esclarecer o ocorrido.

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No entanto, ela ressaltou que, se confirmado como feminicídio, representará mais uma tragédia em Mato Grosso, com mais uma mulher tendo sua vida brutalmente interrompida. A senadora também comentou que a luta contra o feminicídio é uma responsabilidade coletiva. "Não podemos aceitar que mulheres continuem sendo assassinadas simplesmente por serem mulheres. Devemos exigir políticas públicas eficazes e apoiar as organizações que defendem os direitos das mulheres”, declarou.

O governo de Mato Grosso lamentou a morte de Cattani, informando que as equipes das forças de segurança do estado estão no município para esclarecer o fato. "Uma morte chocante, ainda mais para um pai”, lamentou o governador do estado, Mauro Mendes.

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Jair Bolsonaro também prestou condolências à família. Nas redes sociais, o ex-presidente escreveu que deseja que “Deus conforte o coração do deputado Gilberto Cattani neste momento". O Partido Liberal igualmente lamentou a morte de Raquel. "Neste momento de profunda dor, expressamos nossa solidariedade à família do nosso parlamentar. Esperamos que encontrem força e conforto no amor e no apoio de amigos e entes queridos. Que Deus lhes conceda paz e serenidade para enfrentar este momento difícil", disse o partido em nota publicada nas redes sociais.

Raquel era empreendedora com atuação na produção de queijos artesanais em Nova Mutum. Ela teve dois produtos premiados no Mundial do Queijo, nos quesitos melhor queijo. Raquel deixa dois filhos.