| Foto: Foto: Geraldo Magela/Agência Senado e Reprodução/ Instagram
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Mais uma discussão pública revela a polarização política e as divergências de estratégia na oposição ao governo Lula: a recente troca de mensagens entre o senador Sérgio Moro (União-PR) e o jornalista e comentarista político Paulo Figueiredo, no X (antigo Twitter). O debate começou com a postagem de Moro sobre a relevância do X como "um importante meio de comunicação de massa" e enfatizou a necessidade de bom senso em um momento em que, segundo ele, "situações estão indo longe demais e que passam a afetar a vida de todos”. Paulo Figueiredo, atualmente exilado nos Estados Unidos (EUA), respondeu à postagem, criticando o desempenho do senador no Congresso e insinuando que Moro não teria feito nada de relevante até agora.

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Em resposta, Moro relembrou que, em 2021, o agora senador voltou dos EUA para o Brasil, sabendo que enfrentaria perseguição política e ameaças do crime organizado. Ele ainda acusou Figueiredo de ser um "valentão na rede social" e questionou a responsabilidade do jornalista sobre os eventos de 8 de janeiro. Moro também defendeu suas ações no Senado, afirmando que está “fazendo o possível” para defender a anistia ou a redução de penas para os envolvidos no episódio.

Figueiredo não deixou a resposta de Moro sem contestação e disparou uma série de críticas. O jornalista afirmou que Moro voltou ao Brasil "para surfar na onda do Bolsonaro" e acusou o senador de não lutar verdadeiramente pelo país, mas sim de se aliar ao ministro da Justiça Flávio Dino e aos magistrados do STF para se proteger. O jornalista também ressaltou que, ao contrário de Moro, ele estaria sofrendo as consequências de seu ativismo, como o congelamento de contas bancárias e a perda de seu passaporte. Figueiredo também opinou que suas ações nos EUA estariam surtindo mais efeito do que qualquer esforço de Moro no Brasil.

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A troca acalorada de farpas continuou com Figueiredo responsabilizando Moro pela liberdade de Lula, alegando que o presidente só está solto porque Moro foi “um incompetente”. Figueiredo também defendeu suas ações durante os eventos de 8 de janeiro, afirmando que foi um dos primeiros a alertar sobre o perigo da situação e a instar as pessoas a deixarem o local.