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Javier Milei, presidente da Argentina, e Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, durante o CPAC 2024
Javier Milei, presidente da Argentina, e Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, durante o CPAC 2024| Foto: EFE

Um dos nomes mais esperados da edição 2024 do CPAC (Conservative Political Action Conference), o presidente da Argentina, Javier Milei, fez duras críticas aos governos socialistas da América do Sul e apontou perseguição a nomes da direita em diversos países, inclusive no Brasil.

“Olhem o que aconteceu na Venezuela, olha o que aconteceu na Bolívia, quando Evo Morales ganhou pela terceira vez, olhem a perseguição que o nosso amigo Bolsonaro sofre aqui no Brasil", disse Milei.

A fala vem em uma semana em que Jair Bolsonaro (PL) foi alvo de uma nova ofensiva da Polícia Federal, que o indiciou no caso das joias sauditas.

Em um discurso de cerca de 20 minutos no congresso conservador, o chefe do Executivo argentino classificou a ideologia de esquerda, sobretudo o socialismo do século 21, como "feita de fracasso e ressentimento".

Para Milei, os governos socialistas sul-americanos tiveram um enredo comum, com um período inicial de bonança, influenciado pela exportação de commodities, e índices altos de popularidade, mas acabaram atolando os países em gasto públicos exagerados, levando a um final de crise econômica.

"[O socialismo], com a 'etiqueta da inclusão social' torna os mais pobres verdadeiros clientes, junto com uma casta privilegiada de empresários", criticou. "A Argentina foi um caso intermediário do socialismo do século 21. Não chegou no caso da Venezuela ou de Cuba, por causa do povo rebelde, que resistiu a ser dominado", disse.

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