“O que vem acontecendo no boxe feminino está sendo um escárnio. Um desrespeito à mulher, ao esporte e à igualdade de disputa”, diz à coluna Entrelinhas o deputado federal Luiz Lima (PL-RJ). A declaração do parlamentar e ex-atleta olímpico de natação é dada após a boxeadora da Argélia Imane Khelif lutar contra a italiana Angela Carini na categoria feminina até 66kg na quinta-feira (1º).
Luiz Lima, que também é formado em Educação Física e um dos maiores nadadores do Brasil, participou de quatro edições das Olimpíadas, com suas melhores performances sendo o 11º lugar nos 1500 metros livre em 1996 e o 18º lugar na mesma prova em 2000. Em Mundiais, obteve seu melhor resultado com o sexto lugar nos 1500 metros no estilo livre em 1998. Além disso, conquistou medalhas em Jogos Pan-Americanos, incluindo ouro nos 400 metros livre em 1999, e estabeleceu recordes sul-americanos em diversas distâncias.
O parlamentar avalia que, apesar de a atleta argelina ser considerada mulher, inclusive por disfunções médicas que alteram a quantidade de hormônios masculinos, a disputa foi injusta. “Eu, como uma pessoa da área esportiva, não posso ficar calado”, declara.
Para o carioca, as disputas em grandes torneios, como os Jogos Olímpicos, são confrontos entre os sexos e não entre os gêneros. “Esse é o maior equívoco dessas confederações que permitem pessoas do sexo masculino competirem com pessoas do sexo feminino” avalia. O deputado ainda afirma que as pessoas nascem e morrem com o mesmo sexo, independente do gênero com o qual se identificam. “O esporte faz bem para todo mundo. Eu só sou contra haver uma disputa entre os gêneros”, conclui.
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS