O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), esclareceu que se "expressou mal" durante uma entrevista à Jovem Pan, nesta terça-feira (27), ao afirmar que o voto nulo seria “um bom caminho", caso o segundo turno das eleições municipais seja disputado entre Pablo Marçal (PRTB-SP) e Guilherme Boulos (PSOL-SP). A correção veio após críticas do vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), nesta quarta-feira (28). Tarcísio admitiu ao portal Uol: "Não me expressei bem na entrevista e estou sendo criticado com razão. Não haverá voto nulo contra a esquerda aqui".
“Não existe voto nulo contra a esquerda. Fizeram isso no passado com Presidente Bolsonaro e isso ajudou a levarem o PT ao poder. Hoje, passados menos de 2 anos o país está sendo devastado pela facção. Que Deus abençoe o Brasil", afirmou Carlos Bolsonaro no X (antigo Twitter). A declaração de Tarcísio gerou desconforto entre apoiadores da família Bolsonaro, que entendem a gravidade de Boulos na prefeitura da maior capital do país, embora Carlos tenha sido o único a se manifestar publicamente sobre o tema.
O governador reforçou a crítica feita por Carlos, afirmando que seu comentário anterior refletia uma insegurança em relação às propostas de Marçal. "O Carlos está certo. O que expressei foi uma insegurança com o que tenho visto de proposta (do Marçal). Queremos, todos, o melhor para a cidade", declarou. Ele também mencionou a estratégia de campanha de Marçal, que, sem tempo de TV ou estrutura partidária, busca chamar a atenção dos eleitores. “Claro que traz insegurança do ponto de vista de gestão”, pontuou.
Tarcísio destacou que sua preferência pelo atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB-SP), candidato à reeleição, se deve à parceria já existente entre o governo estadual e a prefeitura de São Paulo. "Minha opção pelo Nunes se dá pelo fato de já estar trabalhando com ele e ter suporte da prefeitura em ações importantes do governo. Mas não haverá voto na esquerda aqui", detalhou.
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