União avalia apoio a Elmar Nascimento na disputa pela presidência da Câmara

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Em condição de anonimato, um deputado do União Brasil revelou à coluna Entrelinhas que o partido irá se reunir em no máximo duas semanas para definir se de fato irá apoiar o nome de Elmar Nascimento (União-BA) para a sucessão de Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara dos Deputados. De acordo com o parlamentar da sigla, Elmar, que era considerado nome favorito de Lira na sucessão, continua trabalhando intensamente para se viabilizar na disputa.

Porém, de acordo com o deputado, a primeira batalha será convencer os correligionários que seu nome ainda permanece na disputa. Parlamentares da bancada do União Brasil acreditam que houve um enfraquecimento natural do nome de Elmar, após Lira revelar seu apoio a Hugo Motta (Republicanos – PB).

Elmar procura se fortalecer no partido para que não aja resistência interna ao seu nome e nem rachas internos que possam enfraquecê-lo ainda mais. “Se ele não tem o seu partido, não tem coalização”, disse o deputado do União.

Na terça-feira (8), a cúpula do Partido Social Democrático (PSD) se reuniu em um evento em Brasília, numa mansão do Lago Sul, bairro nobre da capital federal, para festejar o desempenho nas urnas e fortalecer a candidatura do líder na Câmara, Antônio Brito, da Bahia. Ele recebeu os convidados ao lado do também baiano Elmar Nascimento.

Antes adversários na disputa pelo comando da Câmara, os dois "presidenciáveis" se aliaram desde que líderes partidários "vazaram" o possível apoio de Lira a um outro candidato, o líder do Republicanos, Hugo Motta, da Paraíba. Motta surgiu como alternativa depois que o presidente da legenda, Marcos Pereira, desistiu de participar da disputa.

Parlamentares do PSD, União Brasil e do Progressistas estiveram no evento e o tema da sucessão esteve presente nas rodas de conversa.

Cristiano de Oliveira Gomes

Cristiano de Oliveira Gomes é formado em jornalismo pela Universidade Católica de Brasília (UCB) e atuou em redações de jornais e portais de notícia na capital federal. Tem experiência no Congresso Nacional, onde trabalhou como assessor em gabinetes parlamentares e lideranças partidárias.

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