Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Entrelinhas

Entrelinhas

Notas sobre política e variedades. Edição: Mariana Braga (marianam@gazetadopovo.com.br)

Vereador mais votado de SP inicia mandato protocolando CPIs polêmicas

(Foto: Mozart Gomes/ Câmara Municipal de São Paulo)

Ouça este conteúdo

O vereador Lucas Pavanato (PL-SP), o mais votado nas eleições de outubro passado, começou seu mandato na Câmara Municipal de São Paulo na quarta-feira (1º), coletando no primeiro dia o número mínimo de 19 assinaturas necessárias para protocolar duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs). Ambas têm como foco temas polêmicos e e foram apoiadas majoritariamente por parlamentares de partidos de direita e centro.

Uma das CPIs, denominada CPI das Invasões, busca investigar ocupações irregulares de propriedades e terrenos na cidade, com foco em possíveis ações de movimentos como o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST). “Recebi denúncias que apontam para irregularidades, como cobrança indevida de aluguel e energia em prédios invadidos. A CPI será essencial para dar transparência e proteger pessoas vulneráveis”, explicou o vereador à coluna Entrelinhas. Já a segunda comissão, chamada de CPI das ONGs, tem como objetivo apurar a atuação dessas entidades no atendimento a moradores de rua, especialmente no centro da capital.

Pavanato enfatizou que a CPI das ONGs não terá alvos individuais, buscando evitar resistências enfrentadas por iniciativas similares no passado, como a tentativa do vereador Rubinho Nunes (União-SP) de investigar ações do padre Júlio Lancelotti. “Queremos investigar instituições que recebem dinheiro público e não têm trabalho sério. As que atuam de forma correta não terão problemas”, destacou. Ele também apontou a necessidade de maior transparência no uso de recursos públicos pelas ONGs, argumentando que a CPI pode ajudar a realocar esses recursos para instituições mais sérias.

O vereador informou que não enfrentou resistência na coleta de assinaturas, mas precisou esclarecer dúvidas sobre possíveis alvos das CPIs. Além disso, revelou outras prioridades para o início de seu mandato. “Pretendo dar andamento a projetos como educação financeira nas escolas, combater a agenda woke na cidade, e proteger crianças de terapias hormonais e conteúdos inadequados nas escolas”, afirmou. Embora protocoladas, a criação e instalação das CPIs dependerão de acordos políticos dentro da Câmara.

Conteúdo editado por: Mariana Braga

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.