Vereador mais votado do Brasil, Pavanato analisa disputa na Câmara e na prefeitura de SP

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O vereador eleito mais votado do Brasil, Lucas Pavanato (PL-SP), que recebeu mais de 160 mil votos nas eleições municipais, afirmou que seu início na Câmara Municipal será marcado por uma postura de observação e aprendizado, além de fiscalização da futura prefeitura, independentemente de quem assuma o cargo em 2025. Em entrevista exclusiva ao programa Entrelinhas nesta segunda-feira (14), Pavanato garantiu que tem observado as movimentações em torno da troca do comando da Casa, hoje presidida pelo vereador Milton Leite (União Brasil), que não se reelegeu.

Nos bastidores, Pavanato notou movimentações políticas importantes em torno da presidência da Câmara Municipal. Ele destacou que o atual presidente, embora não reeleito, conseguiu eleger vereadores de sua base. “Você já percebe uma disputa muito grande entre o União Brasil e o Partido Liberal (PL)”, avaliou Pavanato. Ele também revelou que, segundo suas apurações, o União Brasil é o favorito para manter a presidência, mas que a escolha ainda depende de negociações com outros partidos.

O vereador eleito destacou também que, embora apoie Ricardo Nunes (MDB) contra Guilherme Boulos (Psol) neste segundo turno, durante a legislatura, caso Nunes seja eleito prefeito, a posição será de pressão à prefeitura, para que Nunes “honre os eleitores de direita” que votaram nele.

Entre as propostas de Pavanato nas eleições 2024, estavam a proibição da entrada de pessoas trans nos banheiros "opostos ao sexo biológico", a implementação de aulas de educação financeira e empreendedorismo nas escolas, além da instalação de CPIs sobre alegados financiamentos a ONGs no caso da Cracolândia e de supostas "invasões de propriedades" na capital paulista.

Cristiano de Oliveira Gomes

Cristiano de Oliveira Gomes é formado em jornalismo pela Universidade Católica de Brasília (UCB) e atuou em redações de jornais e portais de notícia na capital federal. Tem experiência no Congresso Nacional, onde trabalhou como assessor em gabinetes parlamentares e lideranças partidárias.

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