Ouça este conteúdo
Um vídeo publicado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) criticando as novas regras do PIX, alcançou um marco histórico nas redes sociais. Em menos de 24 horas, o conteúdo ultrapassou 140 milhões de visualizações, até o momento da publicação deste conteúdo, tornando-se um dos mais assistidos na história política da plataforma no Brasil.
No vídeo, Nikolas critica a iniciativa do governo Lula de monitorar movimentações acima de R$ 5 mil, inclusive via PIX, e sugere que tais medidas são incoerentes com um governo que se diz defensor dos mais pobres. “O governo quer saber como você ganha R$ 5 mil e paga R$ 10 mil de cartão, mas não quer saber como uma pessoa que ganha um salário-mínimo faz para sobreviver”, afirmou. Ele desmentiu rumores de que o PIX seria taxado, mas alertou sobre a possibilidade de trabalhadores serem mais fiscalizados e caírem na malha fina.
Nikolas destacou o impacto dessas regras sobre trabalhadores informais, como motoristas e entregadores, que, segundo ele, “terão movimentações vigiadas como se fossem grandes sonegadores”. A oposição levou a questão ao STF em busca de barrar a decisão da Receita Federal. Em um tom mais incisivo, o deputado criticou o sigilo de “100 anos” sobre gastos da presidência enquanto o governo foca em medidas fiscalizatórias.
Considerando uma visualização por pessoa, em apenas 10 horas, o conteúdo atingiu quase metade da população brasileira. Segundo a SocialBlade, serviço de rastreamento de estatísticas e análises de redes sociais, Nikolas ganhou mais de 300 mil seguidores em um único dia, chegando a 12,6 milhões. Este crescimento acelerado o coloca como um dos políticos brasileiros mais influentes nas redes sociais atualmente.
Nas plataformas, a hashtag #ImpeachmentDoLulaJá lidera os Trending Topics com mais de 100 mil publicações. Nikolas celebrou o sucesso dizendo: “Se a gente não parar o Lula, o Lula vai parar o Brasil”. No Google, seu nome foi um dos termos mais buscados do dia, consolidando seu impacto na opinião pública.
No mesmo dia em que o vídeo viralizou, o governo federal anunciou Sidônio Palmeira como novo ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom). Por usa vez, Palmeira defendeu a regulação das redes sociais e destacou a importância de comunicar os feitos do governo. “As redes precisam de regulação, como ocorre na Europa e em outras democracias”, afirmou em entrevista à GloboNews.
