| Foto: Reprodução/ Youtube da Gazeta do Povo
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A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) confirmou que seu voto será em Pablo Marçal (PRTB-SP) na disputa pela prefeitura de São Paulo, durante entrevista ao programa Entrelinhas nesta quarta-feira (11). Zambelli explicou que, apesar de seu partido apoiar Ricardo Nunes (MDB-SP), ela decidiu apoiar Marçal por questões pessoais e políticas, incluindo sua insatisfação com decisões tomadas por Nunes durante a pandemia. "Meu voto vai ser no Marçal por conta disso", afirmou a deputada, referindo-se à implementação do passaporte sanitário por Nunes.

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"Ele se orgulhava de ser o prefeito que estabeleceu o passaporte sanitário, que funcionários sem vacina não podiam trabalhar e que ele tinha exonerado funcionários que não tomaram a vacina", criticou Zambelli, acrescentando que essa medida foi "profundamente" contrária aos seus princípios de defesa da liberdade individual.

Zambelli destacou sua amizade de longa data com Marçal, ressaltando sua capacidade de liderança e gestão. “Ele sabe qualificar pessoas. Ele não é um gestor igual o Dória, que dizia que era gestor. Ele é um gestor de fato”, opinou, apontando que Marçal representa uma mudança para a cidade de São Paulo. Além disso, Zambelli elogiou a forma como ele trata as pessoas, mencionando uma ocasião em que Marçal manteve um piloto acidentado em sua equipe, realocando-o para outra função, em vez de demití-lo. "Isso é muito importante na direita, porque vários guerreiros nossos têm ficado para trás", afirmou.

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Por outro lado, Zambelli reconheceu os pontos positivos da gestão de Ricardo Nunes, como sua “palavra firme” ao cumprir acordos e seu alinhamento com o governador Tarcísio de Freitas. "Eu não posso negar que o Ricardo Nunes está com um background e tem um relacionamento muito bom com o Tarcísio, o que ajuda a cidade de São Paulo", avaliou. A deputada também destacou o trabalho de Nunes na redução dos usuários de drogas na Cracolândia, que, segundo ela, passou de 4 mil para 900 usuários.

Apesar de seu partido apoiar formalmente Nunes, Zambelli estimou que 90% de seu eleitorado vai votar no Marçal. Ela ainda deixou claro que, caso Nunes reconhecesse publicamente o que ela considera um erro durante a pandemia e pedisse desculpas pelos funcionários exonerados, poderia reconsiderar seu apoio. Contudo, enquanto isso não acontecer, Zambelli mantém sua decisão: “Enquanto você não mostrar que errou naquela fase e mudar o seu posicionamento, eu não vou mudar o meu”, concluiu.