Em conversa com a coluna Entrelinhas, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) respondeu às críticas de que estaria em desacordo com o ex-presidente Jair Bolsonaro após o evento de 7 de setembro. Na ocasião, Zambelli esteve presente no caminhão de som do jornalista e ativista político Marco Antônio Costa, enquanto Bolsonaro discursava em outro palanque, o que gerou especulações de uma possível divisão. O ex-presidente, durante o discurso, reclamou do som do outro caminhão e um suposto “racha” entre a direita foi cogitado a partir de então. Zambelli refutou tais insinuações, explicando que sua atuação no movimento de direita é de longa data e que sua presença em outro local não indicou qualquer divergência. "Estou no ativismo desde 2011, quando fundei o Nas Ruas, antes mesmo de saber se me identificava com a esquerda ou a direita", disse a deputada.
Questionada sobre os interesses de parte da imprensa em prejudicar sua imagem ou a de Jair Bolsonaro, Zambelli afirmou que sua trajetória de luta contra a corrupção é o que move a perseguição. Para ela, a força do movimento de direita é ameaçadora para os interesses de setores que sempre dominaram a política brasileira. "Se pensarmos bem, o conservadorismo no Brasil ainda é jovem, com cerca de cinco anos de idade, enquanto a esquerda tem décadas e décadas de poder, construindo bases, respeitando hierarquias e formando lideranças em cada estado", destacou.
Sobre a unidade da direita, Zambelli declarou que ainda há muito trabalho a ser feito, mas acredita na retomada de uma coesão em torno de um objetivo comum. "A direita precisa retomar essa união e força, como fazíamos de forma quase amadora há quase uma década", explicou. Para ela, apesar das divergências internas, é possível superar os obstáculos, assim como a esquerda consegue manter sua unidade em torno de ideais que, segundo Zambelli, são prejudiciais ao país.
Quanto às estratégias para fortalecer a direita, Zambelli apontou a necessidade de novas lideranças e uma maior organização em cada estado. Ela ressaltou o papel de suas redes sociais para comunicar diretamente com os eleitores e divulgar seu trabalho legislativo. "Uso minhas redes como um canal de comunicação. Somando todas, tenho metade do número de seguidores de todos os canais da CNN Brasil", afirmou.
Por fim, a deputada expressou otimismo sobre o futuro da direita no Brasil e sobre o retorno de Jair Bolsonaro à elegibilidade em 2026. Segundo ela, o apoio a Bolsonaro permanece firme e o foco das energias da direita deve ser direcionado a causas importantes, como o impeachment de Alexandre de Moraes.
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