“Inveja de gente medíocre e incapaz”, resumiu à coluna Entrelinhas a deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) após a cidade de Balneário Camboriú (SC), que sediou a Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC), ter sido alvo de críticas de movimentos de esquerda. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira (PT) chegou a dizer que a cidade "já foi melhor frequentada" e que precisaria, neste momento, de uma "limpeza espiritual".
Além da deputada catarinense, o prefeito da cidade, Fabrício Oliveira (PL), saiu em defesa da realização do evento e destacou que a cidade "não precisa de limpeza espiritual porque nunca foi governada pelo PT". Oliveira ainda destacou: “negacionistas são você, o seu presidente, o seu governo, que continua negando à nossa cidade o respeito e o valor que ela merece”. O prefeito pontuou que Balneário Camboriú tem o menor índice de analfabetismo do país e um dos melhores índices de desenvolvimento humano do Brasil.
A cidade de Camboriú não foi escolhida à toa para receber o presidente argentino libertário Javier Milei e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na edição deste ano da CPAC. Santa Catarina é hoje um dos estados mais bolsonaristas do país, onde o ex-presidente foi escolhido por quase 70% do eleitorado de cerca de 5 milhões de pessoas. Além disso, o estado foi escolhido pela família Bolsonaro como porta de entrada para a vida política de Jair Renan (PL), o filho caçula da família.
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