O deputado federal Luciano Zucco (PL-RS), ex-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), celebrou o que ele considera um mau desempenho eleitoral do movimento nas eleições municipais de 2024. De acordo com Zucco, o fato de o MST ter eleito 132 candidatos em câmaras municipais e prefeituras, considerando que o Brasil possui 5.570 municípios, quantifica uma "representatividade pífia" de 0,02% de candidatos por cidade. "Esse é o atual quadro da esquerda no Brasil. O eleitor cansou dessa gente", afirmou o deputado.
Zucco ainda classificou o movimento como "criminoso" e acusou o MST de enganar "pessoas humildes". "Temos que seguir esclarecendo e orientando as pessoas sobre quais são as verdadeiras intenções do MST e de suas lideranças. E que ninguém mais vote nesse tipo de candidato", defendeu.
O MST lançou 603 candidatos nas eleições deste ano, que concorreram em 363 cidades. Entre eles, foram 529 postulantes a vereador, 57 a prefeito e 16 a vice-prefeito. Cerca de 80% dessas candidaturas estão ligadas ao Partido dos Trabalhadores (PT). Um levantamento preliminar aponta que, dos 132 eleitos, 43 são do MST e 87 são considerados aliados. Nas eleições gerais de 2022, o MST já havia conquistado espaço na política nacional, elegendo três deputados federais e sete estaduais.
MST reforça laços com ditaduras
Nos últimos dois anos, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) tem intensificado as agendas e reforçado os laços com ditaduras como Venezuela, Cuba e China. A mais recente parceria envolve o envio de militantes para produzir milho, feijão e soja na Venezuela. O MST será responsável por contribuir com um projeto do ditador Nicolás Maduro, que abrangerá mais de 10 mil hectares no estado de Bolívar.
A ligação entre o movimento e as ditaduras se dá por interesses ligados ao socialismo. As relações internacionais do MST podem ser observadas desde a sua criação, há 40 anos, como é o caso das colaborações com Cuba. Por meio das chamadas brigadas internacionalistas, por exemplo, o movimento também tem relações com a Palestina, a Venezuela, o Haiti e a Zambia.
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