A refilmagem de Evil Dead – A Morte do Demônio (2013) chegou às locadoras e, finalmente, conferi o que fizeram na nova versão do clássico de Sam Raimi. A produção foi muito elogiada pela crítica, mas desprezada pelo público. O que não a tornou um fracasso, pois o custo de US$ 17 milhões foi ultrapassado com folga.
Diferente do original, a repaginação de Evil Dead acompanha um grupo de jovens que se isola numa cabana para ajudar uma amiga a se livrar da dependência química. O horror da abstinência encarada pela protagonista, a ótima Jane Levy, só piora quando um colega decide ler o livro dos mortos e acordar um demônio, que a possui.
Daí por diante, a trama do filme dirigido por Fred Alvarez segue a mesma linha do filme de Raimi. Há o estupro da possuída por cipós, uma motosserra e provocações vindas do porão no assoalho. A cartilha é eficiente, mas parece mais um dever de casa bem feito do que um filme apaixonado como o original.
Seria esperar demais que a produção avançasse além do que era visto no primeiro Evil Dead. No clássico de 1981, Raimi colou inúmeras referências e fez uma obra cheia de energia, bem humorada (ainda que não chegasse perto do tom das sequências) e visceral. A refilmagem mantém o grotesco, com direito a chuva de sangue, mas elimina as gags. Uma pena, um pouco de Bruce Campbell teria feito bem à trama.
Sem novidades, a estreia de Alvarez nas telonas parece fadada ao esquecimento. Talvez esse seja o destino dessas repaginações dos grandes títulos de horror, como Halloween (2007), Sexta-Feira 13 (2009) e A Hora do Pesadelo (2010). São filmes que servem para aquecer o original e apresentar uma hora e meia de escapismo ao público. Pelo menos o novo Evil Dead honra com louvor o material em que foi baseado, ao contrário dos outros filmes citados.
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