O Último Exorcismo – Parte II estreou nesta sexta-feira (1º) nos Estados Unidos e já foi massacrado pela crítica especializada. Parece que ninguém gostou da continuidade das desventuras da jovem cristã Nell (Ashley Bell), possuída pelo demônio.
O primeiro filme, dirigido por Daniel Stamm, já não era grande coisa. No estilo found footage, a obra acompanhava um pastor (Patrick Fabian) que, depois de passar a vida fingindo expulsar demônios do corpo das pessoas, decidiu desmascarar a mentira por trás do exorcismo. Para isso, produz um documentário sobre seu último exorcismo, o caso de uma perturbadora menina sulista – interpretada pela excelente Bell.
O original não se coloca como sobrenatural até os últimos dez minutos do filme. Com uma narrativa arrastada, a produção tinha como pontos altos o protagonista complexado e as reviravoltas, que lembravam a paranoia de Mia Farrow em O Bebê de Rosemary (1968).
Tratava-se de uma obra medíocre. Imperfeita no roteiro, mas eficiente em alguns sustos.
A nova produção abandona o estilo documental e o pastor existencialista (que supostamente morreu no original). A trama segue apenas o drama de Bell – que na cena final do original dá a luz a um bebê demoníaco.
Quem viu o filme diz que o pior de O Último Exorcismo – Parte II é o ritmo apressado do diretor Ed Gass-Donnelly. Tudo é feito de maneira descuidada, o que resultou num filme irregular. A narrativa convencional enrola muito e demora a entregar os demônios e as mortes que o espectador quer ver. A cena do pôster, segundo as críticas, nem sequer aparece no filme.
No Brasil, a produção está prevista para chegar aos cinemas em 10 de maio. Aí poderemos descobrir se a sequencia é um engodo mesmo.
Veja o trailer do filme:
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