Atenção: post cheio de spoilers!
Nesta semana chegamos ao fim de mais um ano de The Walking Dead, o seriado de zumbi mais popular da história da televisão. Depois de episódios bastante focados nos conflitos entre o Governador (David Morrissey) e as pessoas que vivem na prisão, a terceira temporada encerrou de forma anticlimática.
A prometida batalha entre os sobreviventes foi frustrante e, apesar do bom desfecho para o Governador, faltou um bom gancho para o próximo ano. Da segunda para a terceira temporada vimos relances da prisão e de Michonne (Danai Gurira). Logo, sabíamos mais ou menos o que estava por vir. Dessa vez não.
Quem viu o último episódio, já sabe que o cenário não deve mudar para o quarto ano. A entrada dos moradores de Woodbury na prisão deve alterar a dinâmica entre os personagens, mas ninguém deve deixar o local tão cedo. Essa opção narrativa parece se alinhar com os quadrinhos de Robert Kirkman, no qual o seriado se baseia. Na trama original, o presídio era uma fortaleza, refúgio do grupo liderado por Rick Grimes (Andrew Lincoln) durante várias edições.
Nesse último ano, no entanto, tudo o que não vimos foi estabilidade e segurança na prisão. Em episódio algum, o local ficou livre de zumbis, ideal para plantações e/ou agradável. Isso quebraria a ação da série, mas faria uma boa alusão ao shopping center de Despertar dos Mortos (1975) – e já falei isso antes no Espanto.
Se o alinhamento com os quadrinhos realmente ocorrer, aposto que alguém deve ocupar o lugar de Andrea (Laurie Holden) como hábil atiradora. Foi o que aconteceu com Hershel (Scott Wilson), que perdeu a perna no lugar de Dale (Jeffrey DeMunn), devorado por um zumbi na segunda temporada.
Além disso, personagens como Tyreese (Chad L. Coleman) e Michonne devem ter mais destaque. Especialmente depois que metade do elenco original da série morreu. David Morrissey tem retorno garantido, mas com uma ameaça diferente, de acordo com o próprio Kirkman. Será que veremos a queda da prisão como nos quadrinhos na quarta temporada?
Vamos esperar.