Os vídeos de divulgação de Guerra Mundial Z, adaptação do livro de Max Brooks que Marc Forster (Mais Estranho que a Ficção) dirige, têm provocado algumas discussões calorosas entre fãs do horror. Além de não mostrar os zumbis de perto em nenhum momento nos trailers – preferindo uma visão geral do tumulto –, a produção apresenta os mortos como velozes predadores. É assim que um filme de zumbi deve ser?
Os puristas certamente diriam que não. O conceito de mortos-vivos bolado pelo mestre George A. Romero em 1968 imaginava essas criaturas como seres lentos, cuja velocidade caracterizava o conformismo social – produzido por uma sociedade racista, sexista e extremamente voltada para o consumo.
Danny Boyle mudou isso em 2003, com o lançamento de Extermínio. As refilmagens de Despertar dos Mortos e Dia dos Mortos, além do quarto game da série Resident Evil, seguiram a mesma onda. A grande diferença é que Forster levou isso ao extremo. Os seus zumbis são como formigas gigantes com hipervelocidade.
A razão, segundo o próprio cineasta, é que o filme fala sobre escassez de recursos. Por isso o aglomerado de monstros em todas as cenas, pois estamos lidando com outro tipo de crítica social.
Não achei o visual do filme ruim. Especialmente porque parece abafar o tom cômico da obra de Brooks.
E vocês, o que acham? Guerra Mundial Z estreia no Brasil no dia 28 de junho.
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