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Contra o La Niña, Noroeste do PR aposta na braquiária

O cultivo consorciado de milho safrinha com braquiária pode proporcionar quantidade e qualidade ideais de palha para cobertura do solo

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O consórcio entre braquiária e milho safrinha foi uma das alternativas encontradas pelos produtores do Noroeste do Paraná para minimizar os impactos de uma possível estiagem durante o ciclo. Em ano de La Niña, a palhada pode ser uma arma poderosa para preservar a umidade do solo em épocas de seca.

A opção pela gramínea para formar massa seca para o verão tem motivação agronômica. Como o inverno quente impossibilita o cultivo do trigo, a região tem mais tradição no milho safrinha, cultura que deixa menos massa seca no solo para o verão. A braquiária é uma ótima opção para resolver esse problema e aumentar a palhada, afirma Aparecido Carlos Fadoni, técnico da Cocamar, de Maringá.

Há quatro anos a cooperativa incentiva a adoção do sistema de consórcio, que vem crescendo a cada safra. Neste ano, o La Niña acelerou um pouco esse processo. Em Floresta, por exemplo, a área ocupada pela gramínea mais que dobrou neste inverno; passou de mil hectares para 2,5 mil.

João Dolphione foi um dos produtores que decidiu aderir à técnica neste ano. Além da braquiária, aumentou a profundidade do plantio da soja e tratou as sementes para minimizar os impactos de veranicos sobre a sua lavoura. “O produtor está preocupado com o clima, mas está fazendo a sua parte, caprichando no pacote tecnológico e no preparo do solo”, diz Fadoni.

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