Equipes de técnicos e jornalistas vão conferir o desempenho da produção de grão do segundo maior produtor da América do Sul
A Expedição Safra RPC chega hoje (terça, 02) à cidade de Buenos Aires para dar início ao giro pelo cinturão de produção de grãos da Argentina. Durante o percurso, os técnicos e jornalistas cumprem agenda no Ministério da Agricultura (MinAgri) e na Associação de Cooperativas Argentinas (ACA), participam da feira Expoagro e visitam produtores das províncias de Buenos Aires, Córdoba e Santa Fe. Juntas, as regiões respondem por 81% da produção de soja e 80% da safra de milho do país.
A inclusão da Argentina no roteiro da Expedição se justifica porque, além de grandes produtores de grãos, os argentinos são os maiores concorrentes do agronegócio brasileiro. Podem não produzir ou exportar tanto quanto os Estados Unidos, mas seguem o mesmo calendário de plantio e colheita e competem diretamente com o Brasil no mercado internacional de commodities agrícolas. A grosso modo, são Brasil e Argentina que abastecem o mundo durante o primeiro semestre do ano. Os dois países são responsáveis por 18% da produção e detêm 31% do comércio global de soja e milho.
Em volume, a produção brasileira é mais expressiva. Na safra 2009/10, os produtores argentinos devem colher mais de 70 milhões de toneladas de grãos – 53 milhões de toneladas de soja e 17,2 milhões de toneladas de milho. No Brasil, serão quase 47 milhões de toneladas a mais – 117 milhões de toneladas de grãos, sendo 66 milhões de soja e 51 milhões de toneladas de milho (verão e safrinha).
Conferência de Imprensa
Expedição Safra RPC participa amanhã de uma conferência de imprensa na Expoagro 2010, a maior feira agropecuária da Argentina. Em parceria com a New Holland, a equipe fará uma apresentação sobre o desempenho da produção de grãos na América do Sul e América do Norte. Os técnicos e jornalistas vão mostrar números de produção, oferta e demanda, cotações e mercado internacional de commodities agrícolas.
A fome do grão chinês
Terceiro maior importador de commodities agrícolas do mundo, país asiático é visto por Brasil e Estados Unidos, principais exportadores, como mercado chave para expandir suas vendas.
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