A falta de chuva, que atrasou o início do plantio de milho no Oeste e Sudoeste do estado, também afeta os Campos Gerais. As precipitações têm sido freqüentes nos últimos dias, mas além de localizadas, as chuvas são esparsas e em quantidade insuficiente para garantir a semeadura. Na região, os técnicos e jornalistas da Expedição Caminhos do Campo/Gazeta do Povo encontraram esta semana áreas em situações distintas de plantio.
Em Tibagi, a 210 quilômetros de Curitiba, o produtor Luiz Henrique de Geus precisou interromper a operação das máquinas por excesso de umidade no solo. Apesar da pausa momentânea – chovia ontem em sua propriedade –, a implantação da lavoura de 400 hectares de milho segue em ritmo acelerado. Já na área da Castrolanda, em Castro, menos de 10% do milho foi plantado. Na mesma época do ano passado, pelo menos metade dos mais de 40 mil hectares estava pronta, diz Frans Borg, presidente da cooperativa.