As chuvas cessaram, o sol apareceu e as colheitadeiras finalmente puderam voltar a ser ligadas nesta semana no Sudoeste do Paraná. Maior parte das lavouras ainda está verde ou começando a dessecar, mas as áreas em que houve plantio de variedades precoces e recente aplicação do dessecante os produtores puderam ter as primeiras impressões desta colheita.
Os rendimentos conferidos pela Expedição Safra nos municípios de Pato Branco e Coronel Vivida chegaram a até 70 sacas por hectare.
É o caso do produtor André Luiz Ceni, de Pato Branco. Com cerca de 40 hectares de área, ele conta que o único problema foi ocasionado pelo recente excesso de chuvas que caiu na região, provocando ardido em parte dos grãos. “O desenvolvimento vegetativo foi perfeito, sem doença. Agora no final, porém, percebemos perda de peso do grão”, relata Ceni. Após essa colheita, o agricultor pretende fazer safrinha de soja e também de feijão, alternativas comuns na região. Para garantir melhores resultados, a semeadura da oleaginosa 2ª safra deveria acontecer na virada do mês de janeiro para fevereiro. “A partir de agora, cada semana de atraso do plantio significa quatro sacas por hectare a menos no final”, revela.
Como a maioria dos talhões ainda aguarda as colheitadeiras, a esperança é de produtividade recorde no Sudoeste.
O agricultor e sementeiro Fernando Guerra, de Renascença, pretende colocar as máquinas em campo no próximo sábado e espera que o rendimento da soja precoce fique perto dos 70 sacos/ha. “O La Niña foi fantástico”.
Os detalhes sobre a passagem da Expedição Safra no Sudoeste do estado assim como os dados colhidos pela equipe você confere na próxima edição do caderno Caminhos do Campo, publicado às terças-feiras na Gazeta do Povo. O conteúdo também é disponibilizado no site.
