Palácio do Planalto, em Brasília. (Foto: Beto Barata/PR)| Foto:

Homens e mulheres apaixonados ficam cegos.

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Eleitores apaixonados ficam cegos.

Torcedores apaixonados ficam cegos.

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Religiosos fanatizados ficam cegos.

Militantes apaixonados ficam absolutamente cegos.

Uma boa definição para uma paixão cega é “fanatismo”.

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Argumentos racionais para trazê-los a sensatez sempre serão inúteis. A paixão cega sempre falará mais alto.

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O problema não é se apaixonar, mas sim se apaixonar pela pessoa ou a pela causa errada a ponto de não enxergar o rumo tomado.

Estamos presenciando nas redes sociais e em toda sociedade várias manifestações de fanatismos que geram calúnias e desrespeito.

Tem muita gente perdendo amigos…

Se você caiu nessa armadilha e acabou ficando meio fanático, um conselho: pare de ficar lendo matérias de blogs suspeitos que produzem materiais sem fontes. Esses conteúdos são meticulosamente produzidos para te dar raiva mesmo e gerar o furor que é justamente o combustível necessário para o fanatismo.

Escolha o seu candidato e pare de perder tempo com os grupos de WhatsApp, com áudios e memes que circulam na internet. Seja pragmático e não interrompa o rumo de sua vida por causa desse jogo sujo eleitoral, repleto de mentiras e trocas de acusações sem fim.

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Não seja abduzido por essa energia improdutiva e tampouco se permita brigar com parentes e amigos. Afinal, um dia depois do resultado final, todos vão se lembrar que tem contas para pagar e nem vão voltar a tocar no assunto novamente em 2022. Em outras palavras, exerça sua cidadania escolhendo bem seu candidato, mas não perca muito tempo com isso no seu dia a dia.

Você não se torna mais brasileiro porque fica envolvido nessa polarização como se fosse uma final do BBB para saber quem irá para o paredão.

Faltam poucos dias para tudo isso acabar. Tá na hora de trocar o fundo musical…

Acaba logo, segundo turno!

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