Quem não gosta de lucro não quer a própria sobrevivência. | Foto:

Você investiu anos de sua vida sentado numa sala de aula, porque acreditou, sem qualquer garantia, que fazendo isso teria uma vida melhor no futuro. Ou seja, você investiu tempo em troca de um retorno futuro: uma vida melhor.

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Você investe tempo e esforço, também sem garantias, praticando exercícios físicos em troca de mais saúde. Em outras palavras, você investe tempo e esforço em troca de um possível retorno: longevidade e qualidade de vida.

Ninguém ficaria sentado por 12 anos numa sala de aula sem a promessa de um retorno futuro. Ninguém acordaria cedo para treinar se não tivesse a promessa do retorno que isso lhe daria no futuro. Ou seja, ninguém assume riscos ou faz qualquer esforço se não tiver a chance de ter um benefício em troca.

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Isso tem um nome. O benefício em troca de um investimento, sem garantias, chama-se: LUCRO.

O possível lucro de estudar se chama “um futuro melhor”. Isso é o que fez seus pais investirem dinheiro em sua educação e o que fez você investir tempo para alcançar bons resultados em sua vida acadêmica para, futuramente, ter a chance de alcançar uma posição com um salário melhor.

Se não existisse esse lucro, todo o esforço não faria sentido. Seriam indiferentes os seus resultados acadêmicos, o ENEM não teria valor e sua formação seria absolutamente insignificante.

Sem o lucro, para que alguém colocaria o seu próprio capital em risco?

Sem o lucro, sua empresa não contrataria, os empregos desapareceriam, a economia voltaria para a era medieval.

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Sem o lucro das empresas, o estado minguaria, os funcionários públicos não receberiam salários, os sindicatos entrariam em falência, os hospitais públicos fechariam as portas, as hidrelétricas desligariam suas turbinas, o criador de gado abandonaria seu rebanho, o caminhoneiro jamais padeceria de saudades da família enquanto dirige pelas estradas esburacadas do Brasil.

Sem o lucro, o advogado não compraria um terno novo, o comércio fecharia as portas, uma construtora não lançaria novos empreendimentos, as mídias sociais sairiam do ar, não teríamos internet e o seu celular, sem serviço, não passaria de uma calculadora, pelo menos enquanto tivesse bateria, porque, sem o lucro, não teríamos sequer energia elétrica.

Goste você ou não, o lucro é o que move o mundo.

O amadurecimento do mercado também passa pelo lucro consciente, levando-se em conta a sustentabilidade, os compromissos sociais e a humanização das relações nas corporações, etc.

Porém, penso que somente atingiremos o ápice do amadurecimento do capitalismo quando toda a sociedade começar a fomentar o empreendedorismo, pois a esperança das nações não está no estado e nem nas grandes empresas. Está nas micro e pequenas empresas. São elas que geram a maioria dos empregos em todos os países do mundo. Logo, as nossas esperanças devem estar concentradas justamente nesses homens e mulheres que acordam cedo todos os dias pelas manhãs em busca do retorno de seus investimentos. Em busca do lucro.

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Essas são as maiores fontes de inspiração para outros jovens que desejam mais da vida, que ao verem suas conquistas encorajam-se a seguir o mesmo caminho. Um ciclo virtuoso e autossustentável que se move tão somente em busca do maior combustível que a humanidade um dia já conheceu: o lucro.

Quem é contra o lucro é contra a própria sobrevivência.

Viva o empreendedorismo! Viva o lucro!