![De bode – um soneto alexandrino Imagem ilustrativa.](https://media.gazetadopovo.com.br/2022/11/02172951/bode-960x540.jpg)
Querem fazer-nos crer que está tudo normal.
Mas há muito se escuta um balido do mal.
A nação inda tenta lutar quanto pode.
Não lhe apraz sucumbir sob os cascos do bode.
Fabricou-se um fetiche em que a gente apostou.
Sem pudor, e ao contrário, ele veio e afagou
O ego dos bacharéis, que o tomaram por Cristo.
Coisa bem especial que ninguém tinha visto.
Exigiu, sem alarde, o que é tão precioso.
Ofertou o que há de mais baixo no mundo.
Fisgou uns com lisonja e com seu ar jocoso.
E comprou outra parte até pagando pouco.
Barganhar, apoucar, eis o seu dom imundo.
Mas quem su’alma vende é que deve estar louco.
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