Ouça este conteúdo
“Crianças não devem tomar a p… da vacina” (Brandon Schadt, chefe de negócios da Johnson & Johnson)
No meu artigo “Orgia Sanitária”, comentei sobre a preocupação que, na reunião do comitê da Food and Drug Administration (FDA) que desautorizou a aplicação de uma terceira dose da vacina Pfizer em americanos saudáveis com menos de 65 anos, alguns médicos manifestaram em relação ao aumento no registro no Vaccine Adverse Event Reporting System (Vaers), um banco de dados dos casos de efeitos adversos de todas as vacinas aplicadas nos EUA.
Marion Gruber, então diretora do Escritório de Pesquisa e Revisão de Vacinas do FDA – e que, insatisfeita com o lobby pró-vacina de Biden, logo depois anunciou sua decisão de deixar do cargo, junto com o seu vice, Philip Krausee –, afirmou que os dados pós-autorização (da segunda dose) revelaram um aumento no risco de desenvolvimento de miocardite e pericardite, sobretudo no período dos sete dias subsequentes à vacinação, sendo o risco especialmente mais alto entre adolescentes do sexo masculino. E Jessica Rose, também integrante do comitê da FDA, exibiu cifras alarmantes do Vaers.
Segundo os dados, o número de mortes registradas como decorrentes da vacina contra a Covid já é o dobro do numero de mortes de todas as vacinas aplicadas nos EUA nos últimos dez anos. De acordo com Rose, há um aumento de mais de 1.000% no número de registros de eventos adversos no ano de 2021, que ainda não terminou. “Cabe ao diretor de saúde pública, ao FDA, ao CDC e aos formuladores de políticas públicas responder a essas anomalias, reconhecer o sinal claro de risco emergente mostrados pelos dados do Vaers e confrontar a questão dos riscos dos produtos injetáveis utilizados contra a Covid-19, os quais, em minha opinião, superam qualquer benefício potencial associado a esses produtos especialmente em crianças”, disse a especialista da agência sanitária americana.
Até mesmo funcionários de grandes farmacêuticas como a Pfizer e a Johnson & Johnson confessam, à boca pequena, sua desconfiança em relação à vacinação indiscriminada, sobretudo em crianças e adolescentes
Na página do Centro para Prevenção e Controle de Doenças (CDC), casos de miocardite e pericardite já aparecem reportados em associação com vacinas de mRNA contra a Covid-19, com mais frequência entre adolescentes e jovens do sexo masculino. Dentre os sintomas descritos constam dor no peito, falta de ar, arritmia e taquicardia.
Como vêm demonstrando as denúncias do Project Veritas, do jornalista investigativo James O’Keef, há médicos integrantes do U.S. Department of Health and Human Services (HHS) manifestando sua indignação com a falta de transparência do governo em relação aos possíveis efeitos adversos das vacinas, em especial a miocardite e a pericardite. Num diálogo travado entre duas médicas na emergência de um hospital, uma delas chega a dizer que “o governo não quer mostrar que a maldita vacina está cheia de merda”. E até mesmo funcionários de grandes farmacêuticas como a Pfizer e a Johnson & Johnson confessam, à boca pequena, sua desconfiança em relação à vacinação indiscriminada, sobretudo em crianças e adolescentes.
No Brasil, tem aumentado o número de relatos sobre jovens e adolescentes tendo complicações sérias após tomarem vacinas de mRNA. Lembremos, por exemplo, de casos tragicamente fatais como os de Bruno Oscar Graf – cuja mãe tem lutado bravamente contra o obscurantista lobby da vacina, a fim de alertar a sociedade contra os possíveis riscos associados aos imunizantes, em especial entre crianças, jovens e adolescentes, nos quais a Covid-19 tende a se manifestar de forma branda – e Isabelle Borges Valentim.
VEJA TAMBÉM:
Na coluna de hoje, falarei de mais um caso recente, que, graças a Deus, teve um final feliz, mas que por pouco não resulta em outra morte trágica e precoce. Foi-me relatado por Ana Lúcia Dias Nobre, uma mãe de 38 anos, moradora da comunidade de Parada de Lucas, no Rio de Janeiro.
Em 17 de setembro, Ana Lúcia levou o seu filho F., de 14 anos, para tomar a primeira dose da Pfizer. Pouco mais de duas semanas depois, no dia 6 de outubro, o adolescente teve febre e começou a se queixar de dores de cabeça e de barriga. Nos dois dias seguintes, F. continuou apresentando os mesmos sintomas, mas de maneira relativamente branda.
No dia 9, com dor de cabeça mais intensa, foi levado pela mãe à emergência de um hospital de Duque de Caxias (RJ). Ali, fez um teste PCR para Covid, cujo resultado seria negativo. Foi medicado e voltou para casa.
No Brasil, tem aumentado o número de relatos sobre jovens e adolescentes tendo complicações sérias após tomarem vacinas de mRNA
No dia seguinte, queixou-se de dores no braço. Ana Lúcia, informada pelo companheiro e padrasto de F., começou a ficar alerta para a possibilidade de um efeito adverso da vacina. No dia 11, o adolescente queixou-se de dores muito fortes no peito e nos braços. Foi medicado em casa e, à tarde, dormiu um pouco. Acordou com falta de ar, quase desmaiando. Sua mãe o levou às pressas à emergência do mesmo hospital, onde foi internado. Fez mais dois exames de Covid-19, o teste antígeno e o HCT. Ambos negativos.
Num leito de semi-intensivo, fez vários exames de imagem, e a suspeita inicial era de que tinha infartado. Passou por um cateterismo. A tomografia indicou leve presença de vidro fosco, o que poderia indicar Covid-19. A sorologia também deu resultado positivo para IgM e IgG, outro possível indício de Covid-19. Uma vez que, no entanto, os testes de PCR, antígeno e HCT deram negativo, não é possível afirmar que o rapaz teve Covid-19, porque a própria vacina pode explicar o resultado da sorologia.
Com o ecocardiograma, o infarto foi descartado. Mas foi constatada uma pericardite. No entanto, o diagnóstico final não foi plenamente conclusivo quanto às causas. No sumário de alta hospitalar, o diagnóstico de internação indica “infecção Covid-19 (vidro fosco) x MISC (dilatação de coronárias direita e esquerda)”. Na seção “diagnósticos, antecedentes e procedimentos”, todavia, está registrado “efeito adverso vacinal – Pfizer 17/09/2021”.
Segundo o relato de Ana Lúcia, embora nenhum deles tenha sido absolutamente categórico, vários médicos no hospital admitiram a alta probabilidade de o quadro ter sido causado pela vacina. A mãe de F. conta, inclusive, ter ouvido comentários negativos sobre a Pfizer, em conversas que lembram aquelas reportadas pelo Project Veritas.
Felizmente, como dissemos, F. teve alta na segunda-feira, dia 18, está em casa e passa bem, embora ainda não se saiba ao certo se, no futuro, o quadro de pericardite pode gerar algum dano permanente à sua saúde. Sua mãe ainda não sabe quais providências tomar. Por enquanto, o padrasto do menino seguiu os protocolos para comunicar a ocorrência tanto à Pfizer quanto à Anvisa.
Convenceram Ana Lúcia de que a vacina era totalmente segura, e que não a tomar – ou não garantir que a tomasse o filho – equivalia a cometer um crime moral e transformar-se em pária social
Embora a hipótese de que a própria doença tenha causado o quadro inflamatório não possa ser descartada – e não o foi pelos profissionais que atenderam F. –, Ana Lúcia não acredita nela. Segundo diz, seu filho jamais apresentou sintoma algum de Covid-19 e, ademais, nunca sai de casa. Tendo ouvido opinião semelhante de muitos médicos do hospital, ela acha coincidência demais que um menino até então cheio de saúde tenha tido um problema cardíaco tão sério, e quase fatal, dias depois de ter tomado a vacina experimental. Seja como for, ela não gostaria que o caso – mais um! – fosse simplesmente esquecido, ou deliberadamente varrido para debaixo do tapete. Afinal, convenceram-lhe de que a vacina era totalmente segura, e que, mais ainda, não a tomar – ou não garantir que o filho a tomasse – equivalia a cometer um crime moral e transformar-se em pária social.
Quem irá agora se responsabilizar pelas consequências dessa propaganda temerária? Por que F. teve de se vacinar? Por que tamanha falta de transparência? Quantos outros adolescentes e crianças serão forçosamente submetidos a um tal risco desnecessário? Ana Lúcia merece essas respostas. Bem como todos nós.
Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos