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Ódio, inteligência e férias

Win McNamee/AFP (Foto: )

Uma noite de ódio

Donald Trump fez um dos melhores discursos State of the Union que eu já vi. De forma clara e concisa, e com um tom conciliador e amigável, despejou dados e estatísticas de seu governo diretamente nos ouvidos da população, sem nenhum filtro ou manipulação da grande imprensa. Fazia muito tempo que o State of the Union não era tão necessário. Na era Obama, querido de quase toda a grande mídia americana, foram sete discursos aplaudidos e reverenciados por CNN, New York Times, Washington Post, CBS, NBC e seus pares menos conhecidos no Brasil. O ex-presidente nunca precisou lutar contra o império das fake news; se havia algum filtro da mídia, era um que o deixava ainda mais palatável e desejável. Foi apenas com a chegada de Trump que o State of the Union ganhou uma proporção muito maior, a de única oportunidade do ano que o presidente tem para falar diretamente à nação, sem Acostas, Maddows et caterva para distorcer a mensagem.

O destaque negativo ficou, é claro, para os políticos democratas. A maioria permaneceu sentada, com cara de fome, sem aplaudir nem mesmo os índices favoráveis às minorias que tanto dizem defender. Foi assim, por exemplo, quando Trump falou da menor taxa de desemprego entre americanos negros em toda a história, e toda a bancada negra democrata manteve-se de cara feia e sem aplaudir. Além disso, foram profundamente desrespeitosos com os veteranos de guerra e com os homenageados da noite, gente que passou por sofrimentos terríveis e que merecia o aplauso e a solidariedade de todos, sem restrições partidárias. No fim da noite, o que transpareceu entre os democratas foi o ódio: nos olhares, nas mexidas de boca, na postura, no desrespeito e no despeito. O que é um bom sinal para a América, já que o ódio costuma levar mais a erros do que a acertos, e quanto mais os democratas errarem, melhor.

O cara mais inteligente da atualidade

De tempos em tempos, indivíduos especiais aparecem neste planeta e fazem história. Eles andam em meio a nós, homens e mulheres comuns, e transformam o mundo em suas áreas de expertise ou de atuação. Infelizmente, nem todos o fazem almejando o bem comum, e acabam sendo eternizados como gênios do mal. Felizmente, muitos entregam contribuições genuinamente boas para a humanidade, verdadeiros saltos evolutivos em nosso modo de entender o mundo e o ser humano.

Jordan Peterson, o professor da Universidade de Toronto que tem causado pavor no meio acadêmico de esquerda, parece ser o mais recente desses casos. Toda vez que o ouço falar, seja em suas palestras disponíveis no YouTube, seja em vídeos de entrevistas, penso comigo mesmo que esse é o cara mais inteligente da atualidade. Além de inteligente, é de uma coragem ímpar, e se recusa a aceitar qualquer tipo de amarra ou restrição à liberdade de expressão. O mundo estava precisando de Jordan Peterson; ainda bem que ele apareceu.

Férias sem descanso

Estarei de férias, sem escrever nesta coluna, pelas próximas duas semanas. O motivo: minha filhinha está para nascer. Por isso, serão férias apenas da coluna, pois não faltarão trabalho e tarefas cansativas. Agradeço de antemão pelas orações. Nos vemos em breve.

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