O curitibano Guilherme Manocchio foi o vice-campeão da 11ª edição Ironman Brasil, realizado no último domingo (29/5) na praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis (SC).
O triatleta chegou atrás apenas do argentino Eduardo Sturla, que chegou a seu quarto título no mais famoso triatlo de longa distância do país. Manocchio cumpriu os 3,8 km de natação, 180km de bike e 42km de corrida em 8 horas e 17 minutos em sua segunda participação na prova. No ano passado, ficou em 7º lugar. Completou o pódio, com o terceiro lugar, o argentinho Ezequiel Morales.
Ao Fôlego, Guilherme havia afirmado que seu objetivo para a prova de 2011 era entrar para o top 5 da competição. Nesta segunda-feira (30/5), contou, por telefone, que ainda não acreditava no que está vivendo. “A chegada foi a maior emoção que já tive na minha vida”.
A seguir, o curitibano descreve como foi seu desempenho no Ironman. Com o segundo lugar, recebeu um prêmio de 8 mil dólares (R$ 182,8 mil) e já traça o próximo objetivo: o Ironman 70.3 (com a metade das distâncias do Iron), em agosto.
Natação – 3,8 km
“O mar estava bastante agitado, mas nada que prejudicasse muito minha natação. O que me atrapalhou um pouco é que estava nervoso, senti os braços meio rígidos. Saí em 5º lugar da água, mas fiquei tranqüilo, porque foquei muito meu treinamento no ciclismo e, então, tinha outra carta na manga.”
Ciclimo – 180 km
“No pedal, o [Oscar] Galindez [argentino tricampeão da prova] me passou e vi que era um bom atleta para seguir, porque tem um dos ciclismos mais fortes da elite do Ironman. Ele chegou no [Eduardo] Sturla.
O Galindez ficou para trás, por volta do 90 km e abri cinco minutos de vantagem sobre o terceiro colocado. Mas fiquei a cinco minutos do líder, o Sturla.”
Corrida – 42 km
“Os primeiros 20 km foram muito penosos, mas depois ficou bom correr e comecei a buscar o primeiro colocado. Por volta do 30 km, estava muito próximo dele, me disseram que eu estava 1 minuto atrás. Fui chegando, fiquei a 20 segundos e já tinha contato visual.
Forcei um pouco mais, mas paguei um preço alto: comecei a ter cãibras nos últimos 4 km. Mas fui com torcida gritando, incentivando. No final, já não corria, só chorava, peguei uma bandeira do Brasil e passei a linha de chegada, com uma 5 mil pessoas me passando uma grande energia.”
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