Em 2012, raros serão os fins de semana sem bons eventos de corrida de rua. Afinal, a lei da oferta e da procura também rege a modalidade e, com cada vez mais corredores amadores, cresce o número de empresas promotoras de provas. Com tantas possibilidades, os atletas terão de programar cuidadosamente seu calendário de competições. Razões não faltam: evitar o excesso de esforço físico, fugir do risco de participar de provas desorganizadas e até mesmo impedir um indesejável rombo no orçamento.
De quebra, algumas corridas têm inscrições limitadas e concorridíssimas, como as World Marathon Majors (WMM – Boston, Berlin, Nova York, Londres e Chicago, as principais corridas do mundo, tanto por tradição, alto nível de organização e cifras milionárias aos vencedores).
“É fundamental que o atleta pesquise sobre a prova que quer participar e procure indícios de que seja um bom evento. Isso pode ser feito conversando com seu técnico ou com corredores que já participaram de edições anteriores. Uma corrida que consegue o apoio de patrocinadores de renome também serve de dica para saber se haverá comprometimento com os detalhes, como postos de hidratação, área de concentração e chegada”, diz o diretor técnico da Web Treino, Maurício Letzow.
Para os mais empolgados, que querem colecionar as medalhas de todos os eventos, o conselho de Letzow é programar-se para deixar um intervalo de três a quatro semanas entre uma corrida e outra. Se a vontade for maior que a prudência, o personal trainer Murilo Bastos, ex-assessor técnico do esporte, recomenda que algumas provas sejam encaradas como treinos de luxo, sem o objetivo de competir.
“Não se pode correr sempre forte. Tem de dosar. Empolgação demais atrapalha. É bom usar alguns eventos como teste. Um exemplo é a Corrida da Graciosa [20 km na estrada da Graciosa, sendo 14 em subida, do litoral à Curitiba, em outubro], que serve de preparação para a Maratona de Curitiba [ainda sem data definida], no final de novembro, que tem um percurso cheio de subidas e descidas”, diz Bastos. No triatlo, o Long Distance Caiobá (15 de abril) é o último para quem se arrisca no Ironman Brasil (27 de maio).
Também se deve pensar a agenda conforme os objetivos para o ano. Um maratonista que quer fazer seu melhor tempo nos 42 km vai incluir nos seus planos a participação na Maratona de Porto Alegre, que combina um trajeto predominantemente plano, em uma época do ano de temperatura amena (3 de junho). Já se a intenção é se divertir, a meia-maratona do Rio é à beira-mar; o circuito Fila Night Run (10 km) é à noite e com música; a São Silvestre é para fechar o ano com estilo.
Quer ir ao limite? As maratonas de Curitiba e de Foz estão entre as mais difíceis do país. Para quem faz cross-trainning (alia outras modalidades como a natação e o ciclismo), o calendário traz ainda provas de maratonas aquáticas, duatlos, triatlos em vários níveis de disputa.
-
Atentado contra Trump reforça discurso de perseguição contra Bolsonaro e a direita
-
Ramagem diz que Bolsonaro sabia de gravação de reunião; grupo suspeitava de chantagem de Witzel
-
Fora dos Autos debate a violência da esquerda contra Trump; assista
-
Biden diz que fala sobre colocar Trump “na mira” foi um erro
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS