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Jornalista corre e conta como foi a tradicional prova em Maringá
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Pedi e recebi: o editor da Gazeta de Maringá, Renan Colombo topou o desafio. Ele e os colegas de “firma” (na foto, da esquerda para a direita: César (treinador), Renan, Ariana, Octávio, Maria Danielle, Fernanda, Favliano e Marcela, corredores da equipe GRPCOM Running Maringá) fizeram a tradicional Corrida de Tiradentes, no dia 15 de maio, em Maringá.

O Renan, conta, nas próximas linhas, como foi a experiência:

As grandes corridas

A primeira grande prova tem um significado especial para todo corredor. Vivi essa esperência no último domingo, quando corri os 10 quilômetros da Prova Rústica Tiradentes, a mais tradicional corrida de rua de Maringá. Trata-se de uma prova de alto nível, reconhecida pela Confederação Brasileira de Atletismo e disputada, também, por atletas quenianos.

Eu já havia participado de uma corrida de 8 quilômetros, meses antes, em Londrina. Mas, na ocasião, foi uma espécie de teste (um jogo-treino, para usar uma gíria de futebol) para a Tiradentes – esta, sim, a competição que realmente me interessava.

O que torna um grande desafio especial para o corredor é, em primeiro lugar, a materialização do esforço feito para se chegar ali: treinei durante cinco meses, três vezes por semana, para correr a Tiradentes. Devo confessar que, nesse período, muitas vezes vi minha motivação se dissipar.

Com a conclusão da corrida, tudo volta a ter sentido: você valoriza cada treino que fez, especialmente os mais duros – como, no meu caso, os treinos feitos em subida, dramaticamente desgastantes, mas com um resultado valioso. A capacidade de correr bem em subidas (há duas, ambas extensas, no percurso da Tiradentes) foi um dos meus diferenciais na prova. Foram os trechos onde mais ultrapassei competidores.

Disputar uma corrida de peso também é um teste importante para desafios maiores. Reunida após a Tirandentes, a equipe de corrida da qual faço parte decidiu que, diante dos bons resultados obtidos nos 10 quilômetros de prova (a saber, fiz a prova em pouco mais de 53 minutos), deseja intensificar os treinos para, até dezembro, estar apta a correr 15 quilômetros – a distância da São Silvestre, sonho maior de todo corredor.

As grandes corridas também são um espaço incrível de confraternização, pois se pode compartilhar, com gente dos mais variados perfis, o gosto pela corrida. Muita gente troca, por exemplo, dicas de treinamento e de produtos para o esporte. No caso de quem treina sozinho (não acontece comigo, mas tenho amigos que se preparam assim), é uma oportunidade valiosa para se sentir parte de uma coletividade, unida por uma paixão em comum.

Além disso, há a satisfação de se encerrar um ciclo e estar pronto para se iniciar outro, o que resgata a motivação encontrada nos primeiros treinos e inclina o corredor a fazer novos sacrifícios para, no futuro, voltar a sentir essa gostosa sensação de dever cumprido.

Portanto, colega corredor, não tema as grandes provas. Prepare-se para elas. E as enfrente. Isso torna o universo da corrida ainda mais fascinante.
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arquivo pessoal
Equipe de corredores da Gazeta Maringá participa da Corrida de Tiradentes.
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