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Dicas de fotos de Antonio Costa, repórter fotográfico da Gazeta do Povo.

Pode ser uma pequena aranha, uma mosca, dois insetos em pleno ato de amor ou até mesmo folhas, flores e frutos. Quase sempre passamos por cenas assim em casa, nos jardins e parques da cidade sem perceber a grandeza deste micromundo.

Mas basta um equipamento fotográfico adequado e o que era pequeno nos mostra a riqueza de detalhes e cores. Isto é a macrofotografia.

Um tanto caro para quem quer ir mais fundo, ou melhor, chegar mais perto. E, é claro, ter tempo e paciência para uma boa foto deste ambiente quase estranho para nós.

Nikon e Canon, as marcas mais conhecidas de câmeras, possuem objetivas que aproximam o pequeno ser ou objeto fotografado, com qualidade ótica, mas com preços bem salgados.

Opções mais baratas de acessórios e objetivas até mesmo das duas marcas existem, mas restringem a aproximação do que queremos fotografar.

Pensando nos admiradores deste segmento da fotografia, sem recursos financeiros para investir em objetivas, flashes e tripés, ou indispostos a carregar uma parafernália, a indústria de equipamentos cada vez mais investe em câmeras compactas, leves e com preços acessíveis, capazes de oferecer macrofotografia ou quase isto.

Se você possui uma câmera que troca objetiva, mas não tem verba ou não está disposto a gastar dinheiro com objetiva macrocara, a opção é procurar por marcas como Sigma, Tokina ou Tamron, que sejam adequadas à marca da câmera que utiliza, apesar de os manuais das câmeras não recomendarem o uso de objetivas e acessórios que não sejam da própria marca… Por que será?

Aqui na Gazeta, eu uso câmera DSLR (Digital Single Lens Reflex) Canon EOS 1D Mark III , com objetiva macro Canon MP–E 65. Objetiva cara e difícil de ser encontrada no Brasil. Ela não tem o autofoco. Uso dois flashes Canon que são disparados pelo Transmitter Canon, acessório que dispara flashes fora da câmera.

Trabalho com ISO 100; velocidade do obturador em 1/300 que é a que sincroniza o flash com a Mark III e abertura mínima de diafragma em f/16.

Para mim é essencial o flash na macrofotografia para poder trabalhar com aberturas mínimas de f/11;f/16;f/22 e velocidades de sincronismo maiores como no caso da Canon.

Ele “molda” o objeto, muito diferente de fotografar apenas com a luz ambiente e a câmera no tripé, pois se a luz for insuficiente, será preciso ajustar o obturador para velocidade bem baixa e o incômodo de acoplar e ajustar a câmera no tripé,o que às vezes pode ser inviável.

Se a câmera for compacta, pouca coisa pode ser feito para ajuste. Todas elas têm um ícone de uma flor e poucas tem recursos mais sofisticados (estou ansioso para pôr as mãos numa Fuji Finepix HS 20 EXR que segundo o fabricante, além de possuir uma poderosa zoom de 24-720 mm, faz foto macro a até 1 cm de aproximação do objeto.

Compactas com zoom oferecem distância mínima de foco se você utilizar o modo macro, mas com o zoom ajustado em “wide” e não em “tele”. Nesta situação, se o objeto fotografado é muito pequeno, recomendo o uso de um tripé leve e se possível ajuste de disparo do flash não no automático (quase sempre não dispara quando existe luz suficiente no ambiente).

Se a câmera permitir, ajuste o ISO em 100, e a qualidade da imagem em “Fine” ou “Ótima”.

No Slide show, fotos feitas com câmera Canon DSLR e com câmera compacta Kodak P880.

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