Para quem passou a adolescência associando a Pedreira Paulo Leminski a grandes shows, participar da Fan Fest é uma experiência nova. Nada de mar de gente por todo o lado, empurra-empurra ou confusões. No público, a grande presença de famílias com crianças e o bom tempo com que fomos presentados na maior parte dos dias de Fan Fest, acabou criando um cenário constante de “tarde de domingo no parque”. Para a cobertura, um prato cheio: todo o tipo de gente, em todo o tipo de grupos. Entre torcedores estrangeiros amantes do futebol e simples curiosos que queriam conhecer a festa da Fifa, entrevistas que renderiam páginas e páginas de boas histórias e boas imagens. Nos primeiros dias faltou um pouco de estrutura, mas nada que um jogo de cintura dos jornalistas não pudesse contornar. Entre dias em que público parecia extrapolar — e bastante — as 15 mil pessoas nos dias de lotação maior, e outros em que poucas dezenas de torcedores acompanharam os lances pelo “telãozão”, a sensação é de que Curitiba aprovou a Fan Fest, mesmo com todos os bloqueios, pulseiras e trânsito interrompido.
Texto de Adriana Czelusniak e fotos Antônio More
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