O que devemos prestar atenção na hora de escolher nossa compacta

• 0

1- Mais megapixel não significa câmera melhor. Apenas as fotos ficam maiores, mais pesadas e necessitam de mais espaço no computador para armazenar. Se você não pretende imprimir/revelar fotos ou se for fazê-lo, não passará de 20×30. Uma de 10 Megapixels está mais do que ótimo.

Copacta Kodak 12 megapixel.

2- As lentes trazem muita informação. Ao olhar para as lentes há diversos números, uns se parecem com 1:2.8 – 3.7 que indicam luminosidade da lente (quanto menor melhor). E outros se parecem com 28mm ou 42 – 84mm que indicam o ângulo de visão da lente. Um olho humano tem um ângulo de visão de 50 mm; o que está abaixo disso é chamado de Grande Angular (próprios para paisagem) e as de ângulo de visão acima de 50 mm são chamadas de Teleobjetivas (próprias para detalhes). Então de acordo com suas preferências escolha a que mais lhe agradar.

Cameras compactas com lentes que tenham opção macro e teleobjetivas.

3- Há alguns recursos que merece nossa atenção, como fotografar em cores, preto e branco ou sépia. Balanço de branco (White Balance), controle de cores e luz solar; ambiente iluminado com lâmpada fluorescente e ambiente iluminado com lâmpada incandescente para não alterar a cor (fotos amaleradas ou azuladas). Opção de fotografia em Macro, ou seja, focar objetos a 40 ou menos de 25 cm de distância. Recurso que diferencie foto em velocidade, paisagem, retrato etc.

4- ISO é a sensibilidade do sensor à luz, ou seja, quanto maior o ISO menos luz é necessário para a foto, porém com um ISO muito grande (3200, 1600) pode haver granulação e perda de qualidade na foto. Uma câmera que te permita controlar o ISO é uma boa opção (juntamente com as dicas acima).

5- Recursos extras que contam pontos. A disputa pela liderança obriga a indústria de câmeras digitais a lançar modelos que apresentem alguns recursos interessantes, como máquinas a prova d’água (algumas chegam a resistir até 10m de profundidade), resistentes a quedas e poeira. Verifique também se a câmera possui Mega OIS (também pode vir com o nome de Shake Reduction, IS, Anti-Shake etc.) que é o recurso que evita as fotos tremidas ou borradas.

6- Zoom óptico X Zoom Digital. Esqueça o Zoom Digital, finja que ele nem existe. O único que conta é o Zoom óptico que é o zoom da objetiva. O zoom digital é um “corte virtual” na imagem que geralmente deixa a desejar a qualidade da foto. Desabilite esta função.

7- Alguns cartões de memória só servem para uma câmera. Por isso procure câmeras que usam cartões de memórias mais fáceis de encontrar e de intercambiar entre outras câmeras. Por exemplo, o Micro-SD é muito bom, pois ele se encaixa em um dispositivo mini-SD ou um SD com adaptadores fáceis de encontrar e baratos, e servem para filmadoras, celulares e outras câmeras. Memorystick é outra opção, menos usual que o SD, mas ainda assim prático.

8- Baterias podem causar muitas dores de cabeça. Se você viajar muito, prefira câmeras com pilhas, pois assim você poderá ter algumas recarregáveis e algumas normais para os casos que esteja em algum lugar sem eletricidade. Se não for o caso, uma câmera com bateria interna recarregável por USB é uma ótima opção também, pois assim poderá recarregá-la no próprio computador ou por qualquer cabo USB comum.

9- Peso X Altura X Largura. Cheque também o peso da câmera, as dimensões, mas cuidado: câmeras finas demais podem não ter nenhum recurso, fique atento.
No final de tudo a câmera pode ajudar, mas uma câmera sem um fotógrafo dedicado, que gosta do que faz e tem paixão pela fotografia… é só uma câmera.