No dia 18 de maio, uma quarta – feira de muito vento e frio, eu e meu parceiro de viagem, o repórter Marcio Reinecken, fomos bem cedo ao estádio Mandela Bay, em Porto Elizabeth.

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Nossa oitava visita do total de nove sedes da Copa da África que vamos visitar nesta reportagem.

Como já viramos expert no assunto de entrar de ratão nos estádios, mantivemos nossa estratégia.

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Cabeça erguida, e a tática de “chegar chegando”, que tem sido infalível.

De carro, no portão cheio de seguranças, entramos sem problemas. Estacionamos e entramos na primeira porta que estava aberta, que para a nossa sorte dava no corredor do elevador.

Marcio pergunta qual andar para cinco opções, sem pestanejar respondi no quarto andar, que no meu entender seria longe do térreo e próximo de uma altura que a foto interna do estádio ficaria boa. Não deu outra, achamos uma porta que dava acesso ao interior do estádio.

Andando e fotografando, procurando o ângulo que mostrasse o estádio inteiro e com poucas sombras.

Saída da mesma forma e de lambuja no campo auxiliar do Mandela Bay, estavam treinando a seleção sub 20 da África do Sul, os famosos “Springboks”.

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Dali direto pra uma sessão eleitoral, porque hoje é feriado e dia de eleições na África do Sul.

Outra vez “chegar chegando”. Desta vez fomos abordados pela fiscal da sessão e impedidos de fazer imagens.

Tínhamos que ter autorização oficial, o que tentamos conseguir por telefone que a fiscal nos passou de sua chefe. Marcio distraindo os mesários enquanto falava no celular, e eu tentando fazer algumas fotos sem chamar a atenção.

Difícil fotografo não chamar a atenção das pessoas, principalmente das que não querem que você fotografe.

O repórter repete em inglês que só temos autorização pra fazer uma foto, e não mais que uma. Minha resposta é “ok, my friend”, e já está tudo feito.

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Hora de rapar fora porque os africanos são bobos, mas não são burros. E claro que a responsável ligou pra confirmar e descobriu que nós não tínhamos era autorização nenhuma. Nem para uma, nem duas.

Nossa chegada foi de supetão e nossa saída vocês podem imaginar.

As imagens deste post vocês poderão ver na Gazeta do Povo do no inicio de junho, em reportagem especial sobre o legado que a Copa do Mundo deixou para os africanos.

Enquanto isso vejam algumas fotos dos surfistas na famosa praia de Jeffreys Bay, local que anualmente abriga uma etapa do WCT – mundial do esporte.

Carinhosamente conhecido como J’Bay, com areia dourada e banhada pelo Oceano Índico. Localização privilegiada, perto da ponta da África, Jeffreys Bay é um local de férias ideal para os viajantes que procuram descanso e surfe no continente Africano. Local sem sofisticação nem luxo, muito agradável e com qualidade.

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A Praia dos Golfinhos em J’Bay, recebeu recentemente a estátuas de Bandeira Azul, um dos prêmios internacionais mais importantes que só é concedido para as praias que preservam o meio ambiente.

É reconhecida por sua ondas perfeitas e faz parte do “top dez” do mundo do surf, onde o anfitrião é o Billabong Pro.