A APP-Sindicato disse que hoje, especialmente, não levantou bandeiras para comentar a crise política do país e que até é só pela educação.
Protesto da APP Sindicato contra o governador Beto Richa e os ordenados atrasados. – Foto: Antônio More / Gazeta do Povo
A concentração começou às 9 horas da manhã na praça Santos Andrade, em frente ao prédio histórico da UFPR. De lá, os manifestantes seguiram em marcha pacífica rumo ao as Ruas Marechais Deodoro e Floriano, passando pela praça Tiradentes, seguindo ao centro Cívico até o Palácio Iguaçu, sede do Governo Estadual. Membros da APP-Sindicato foram recebidos por representantes do Governo para discutir a pauta dos trabalhadores.
A APP-Sindicato disse que hoje não levanta bandeiras para comentar a crise política do país. No entanto, ainda durante a concentração, participantes criticaram em bom tom as interceptações, que vêm gerando polêmicas desde que foram divulgadas, na tarde desta quarta-feira (16/03). “Os grampos telefônicos são uma vergonha” Diziam.
Protesto da APP Sindicato contra o governador Beto Richa e os ordenados atrasados. – Foto: Antônio More / Gazeta do Povo
Das reinvidicações nacional, os professores pediam pelo cumprimento da lei nacional de piso; e protestaram contra a militarização e a entrega dasescolas às organizações sociais – o sindicato usa o exemplo do plano elaborado pela Secretaria Estadual de Educação de Goiás, que terceiriza a gestão de escolas estaduais. Já na pauta estadual protesta contra o parcelamento de salários, a reorganização das escolas e o desvio de recursos da educação, apurados pela Operação Quadro Negro.
De acordo com a APP, o governo estadual não vem cumprindo com a Lei do piso nacional – o Ministério da Educação (MEC) definiu o piso da categoria para 2016 em R$ 2.135,00 para uma jornada de 40 horas, mas o governo estadual estaria pagando R$ 1.917,00. Além disso, o estado teria um débito de cerca de R$ 100 milhões de reais para com os educadores estaduais, devido ao atraso de pagamantos. A secretaria de Estado da Educação (Seed) não confirmou os valores.
Ao meio dia de hoje, mais protestos começaram em frente a sede da Justiça Federal de Curitiba a favor do juiz federal Sérgio Moro, com direito a bandeiras, “panelaço” contra o governo e contra o novo ministro Luiz Inácio da Silva o Lula.
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