Quem vai substituir Neymar? A pergunta que tortura a seleção da brasileira desde sexta-feira é de múltipla resposta. Passa por Oscar, Fred, Hulk, Willian, David Luiz, Fernandinho e alguém que a gente nem imagina, mas pode estar a um passo de fazer história. Mas começa, sem dúvida, na arquibancada. Um brasileiro com jeitão de europeu, bem nascido e bem criado, camisa oficial tirada da arara da loja do shopping. O brasileiro que parece ter confundido a data do jogo com a da balada. O brasileiro que na impossibilidade de entrar com cornetas – que talvez nem saiba soprar – fez do celular seu instrumento de torcer. O brasileiro que começou a Copa com muito orgulho e muito amor, tirou do fundo da memória os versos do hino que ele nem sabia que estavam por lá, junto com a música do Mamonas Assassinas que virou hino alternativo. O brasileiro que achou o máximo comparar a carreira de Pelé com as carreiras de Maradona porque, afinal, eles nos pediram para dizermos o que sentimos. É esse brasileiro que começou como turista e jogo após jogo aprendeu a se comportar como um bom maníaco das arquibancadas que tem a missão de incendiar os 11 em campo e os milhões fora do estádio. Hoje, o Neymar é o grito de cada torcedor brasileiro.
fotos Albari Rosa
texto Leonardo Mendes Júnior
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS