Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Franklin Ferreira

Franklin Ferreira

Franklin Ferreira é pastor da Igreja da Trindade e diretor-geral e professor de teologia sistemática e história da igreja no Seminário Martin Bucer, em São José dos Campos-SP, professor-adjunto no Puritan Reformed Theological Seminary, em Grand Rapids-MI, nos Estados Unidos, secretário geral do Conselho Deliberativo do IBDR e consultor acadêmico de Edições Vida Nova.

Livro

A heresia do “cristianismo progressista”

A cantora e escritora Alisa Childers, autora de "Outro evangelho? Uma resposta ao cristianismo progressista". (Foto: Divulgação/Editora Fiel)

Ouça este conteúdo

O livro Outro evangelho? Uma resposta ao cristianismo progressista, lançado em 2022 pela Editora Fiel, é o relato de Alisa Childers de sua reação a uma série de aulas a que ela assistiu quando frequentou a igreja de um clérigo “cristão progressista”. Nessas aulas, toda a fé cristã histórica na qual ela foi criada foi desacreditada e colocada em xeque. Tudo aquilo em que os cristãos creem historicamente foi considerado como crenças ultrapassadas, mitológicas e descartáveis, o que levou a autora a experimentar uma crise de fé. Já tendo abordado o “cristianismo progressista” em vários textos nessa coluna, cumpre recordar que esta é uma abordagem herética recente, surgida nos Estados Unidos a partir do fim do século 20 e inícios do século 21. Seus adeptos assumem uma postura crítica e revisionista da tradição cristã, reinterpretando ou rejeitando todas as doutrinas essenciais da fé. E, como já visto anteriormente, esta nova fé se alinha com todos os anseios e pautas defendidos ferrenhamente pela chamada “nova esquerda” e pela extrema-esquerda. Esta recomendação da obra Outro evangelho? foi escrita com a cooperação de Willy Robert Henriques, graduado em Teologia e mestrando em Divindade pelo Seminário Martin Bucer, e pastor da Igreja Batista Redenção em Juiz de Fora (MG).

Uma crise de fé

Alisa Childers inicia sua obra relatando que ela era alguém que “cresceu na igreja”, e começou a estudar a Bíblia assim que aprendeu a ler. Enquanto adolescente, orava por avivamento e pela conversão de seus colegas de escola, dirigia a música na igreja, era membro de um conhecido grupo de músicas cristãs, o ZOEgirl, que fez uma turnê pelo mundo evangelizando e cantando canções de adoração a Deus. Desde cedo acompanhava os pais nas campanhas de evangelização e prestava ajuda social aos menos favorecidos. Ela, então, afirma: “Não posso dizer que cresci com uma fé cega. A minha fé foi instruída através do testemunho do evangelho em ação. Mas era uma fé intelectualmente fraca e não testada. Eu não tinha um padrão de referência ou um lugar onde lançar mão quando minhas convicções fossem questionadas”. O confronto de sua fé não veio ao ser questionada por um ateu, ou um humanista, ou algum hindu ou budista, mas especificamente por um “pastor” progressista que questionou as bases de sua fé e a fez entrar em uma crise existencial, perguntando se realmente tudo aquilo em que ela acreditou durante anos era verdade, ou apenas uma superstição mitológica que não se fundamentava na realidade.

O contato com o “pastor” progressista

Alisa conta que, em determinado momento de sua vida, estava preparando um disco solo. Em uma de suas apresentações em preparação para o disco, ela cantou em um evento e suas canções tinham mensagens sobre temas como vida cristã, amor ao próximo, pecado e suas consequências. Ao final, na hora da pregação, ela esperava que, como sempre, veria um pastor pregando palavras de ordem de modo estridente, mas foi surpreendida com um clérigo pregando de modo calmo, coerente, bem seguro e demonstrando um grande domínio das Escrituras. Aquilo chamou sua atenção e a de seu esposo. Eles, que a essa altura já frequentavam uma igreja, resolveram começar a visitar a igreja desse novo pastor. Cerca de oito meses mais tarde ela foi convidada para participar de uma classe que iria mudar sua vida para sempre.

O “cristianismo progressista” é uma abordagem herética recente. Seus adeptos assumem uma postura crítica e revisionista da tradição cristã, reinterpretando ou rejeitando todas as doutrinas essenciais da fé

Ela menciona que na primeira reunião da classe percebeu que o pequeno grupo, de 12 pessoas, era bem diverso, tendo desde casais jovens com boa aparência até pessoas mais velhas e experientes. Ela, então, começou a se perguntar o que estava fazendo ali, uma vez que sentia que todos pareciam mais espertos que ela. Logo no primeiro encontro o “pastor” explicou que aquelas pessoas haviam sido convidadas porque, de alguma forma, eram pessoas peculiares, pessoas que pensavam fora da caixa e que a classe seria uma zona segura para que pudessem processar suas dúvidas e os seus questionamentos. Seguindo o modus operandi progressista, o “pastor” afirmou que estava ali não para ser um professor, mas para exercer o papel de um facilitador, encorajando assim os participantes a expressarem seus pensamentos.

Encontro após encontro, todas as crenças que a autora tinha sobre Deus foram colocadas “em uma mesa de corte intelectual e cortadas em pedaços por um pastor que se referia a si mesmo como um ‘agnóstico esperançoso’”. Além de negar os principais ensinamentos da fé, o “pastor” progressista também se referia aos cristãos verdadeiramente crentes como “fundecas” – isto é, fundamentalistas –, estúpidos e perigosos, que simplesmente seguiam o que lhes fora dito que acreditassem. Ela segue: “Mais tarde, vim a saber que esse desmantelamento dos princípios doutrinários – em que todas as crenças com as quais alguém foi criado, sem nunca questionar, são sistematicamente desmanchadas – é o que os cristãos progressistas chamam de ‘desconstrução’”.

Os encontros do grupo se dedicavam a ler um livro e, a cada duas semanas, discutir sobre a leitura. A primeira leitura selecionada foi Uma ortodoxia generosa, de Brian McLaren. Nesse livro, o autor redefine o conceito de ortodoxia cristã. Ele também apresenta a noção de “os sete Jesus”: sua ideia é a de que existem sete versões de Jesus, cada uma delas baseada em diferentes entendimentos denominacionais sobre quem é Cristo. McLaren exorta os leitores a celebrarem cada uma dessas versões.

Desde esse primeiro livro, Alisa conta que se sentiu desconfortável. Sua preocupação não era com os vários entendimentos diferentes sobre Cristo, mas ela se preocupava com o verdadeiro Jesus, aquele descrito na Bíblia. Alisa também conta como ficou impressionada ao ver que, semana após semana, seus colegas de turma se mostravam cada vez mais animados com o que estavam aprendendo, enquanto ela se via cada vez mais confusa e em conflito. Para ela, era evidente que aquele grupo de pessoas queria “progredir” muito além do cristianismo que tinham conhecido. Ela percebia que o grupo estava numa espécie de rito de passagem de desconstrução. Ela diz: “No contexto da fé, a desconstrução é o processo de dissecar sistematicamente, e rejeitar com frequência, as crenças com as quais você cresceu. Às vezes, esse processo leva o cristão a se desconstruir até o ponto do ateísmo. Alguns assim permanecem, mas outros experimentam uma reconstrução. Entretanto, o tipo de fé que terminam abraçando quase nunca se assemelha ao cristianismo que anteriormente conheceram. Os entendimentos tradicionais sobre a cruz, a Bíblia e o Evangelho são lançados fora, junto com o lixo”.

Como consequência de todo esse processo de desconstrução, Alisa afirma que por algum tempo não compreendia o que estava acontecendo. Ela se segurava em Jesus com todas as forças, enquanto a base de sua fé tremia como se tivesse sido atingida por um tsunami, que estava derrubando tudo o que ela tinha aprendido sobre a igreja e a Bíblia. Era difícil orar, era difícil ler a Bíblia, que durante aquelas aulas havia sido pintada como um livro não tão sagrado.

Além de suas próprias percepções, em algumas partes do livro a autora menciona a percepção de alguns dos seus colegas da turma de estudos. Em um desses relatos, ela fala de uma amiga do grupo que, num ensaio do coro de adoração, disse em meio a risos: “É engraçado cantarmos essas canções sem que nenhum de nós tenha ideia do que acreditamos”. Alisa conta como ficou atordoada com a conclusão da colega. Ela sabia em quem cria; no entanto, via que sua confiança no Evangelho estava sendo confrontada e desmantelada não apenas pelo “pastor” progressista, mas também por seus colegas de turma.

Outro relato impressionante da autora, que demonstra como o “cristianismo progressista” é nocivo à igreja, é o fato de que na igreja do “pastor” progressista os credos históricos eram recitados regularmente, mesmo que o pastor e muitos dos colegas de turma admitissem não acreditar em todo o seu conteúdo. Portanto, um ponto muito bem destacado pela autora é que “o cristianismo progressista não é simplesmente uma mudança na visão cristã sobre as questões sociais. Não é simplesmente permissão para abraçar a desordem e a autenticidade na vida cristã. Nem é simplesmente uma resposta à dúvida, ao legalismo, ao abuso, ou à hipocrisia. É uma religião completamente diferente – com outro Jesus e outro evangelho”.

Os “cristãos progressistas” são dissimulados e manipuladores, redefinindo os termos teológicos clássicos ao seu bel-prazer para, dessa forma, terem condições de afirmar coisas nas quais não acreditam de fato

A autora fornece outra prova clara de que o “cristianismo progressista” é outro evangelho, e essa prova está na forma como eles enxergam a cruz de Cristo. Para eles, Jesus foi morto por uma multidão enfurecida por falar a verdade com poder. Eles afirmam que Deus não precisava do sacrifício de Cristo, mas, de alguma forma, submeteu-se a isso, a fim de deixar um exemplo de perdão a ser seguido por todos nós. Eles também afirmam que Deus não exigiu sangue; foram os homens que fizeram isso. Alisa cita o autor progressista Brian Zahnd, da Word of Life Church, que escreveu: “Deus não matou Jesus; a cultura e a civilização humanas, sim. Deus não exigiu a morte de Jesus; nós sim”. Ao se sentar na aula com o “pastor” progressista, Alisa se via cada vez mais desconfortável, pois ele se mostrava determinado a minar sua confiança nas doutrinas centrais do cristianismo histórico: “O trabalho prático das crenças cristãs progressistas leva a alguns lugares perigosos”.

A Bíblia

“Haverá aqui alguém que ainda acredite que Adão e Eva eram pessoas literais?”, perguntou o “pastor” progressista à turma. Nesse ponto, após ter sido confrontada por diversas vezes, Alisa confessa que se uniu ao grupo e permaneceu calada. O que lhe fez sentir como se levasse um pontapé no estômago. “Que vergonha! Isso é o que senti naquele momento.” Sua vergonha estava no fato de saber que era importante que Adão e Eva tenham existido, mas não conseguir explicar por quê. Ainda nessa aula, o choque de Alisa foi aumentado quando o “pastor” passou a articular a sua aceitação da evolução darwiniana e a sua descrença sobre a historicidade do relato bíblico. Nas aulas seguintes, ela afirma que o “pastor” seguiu questionando a existência de Moisés, Abraão, Jonas e Davi. Ele também desafiou a autoria tradicional dos Evangelhos e a validade do nascimento virginal de Jesus.

Além de discussões sobre os mais variados temas, a autora afirma que a Bíblia sempre esteve no centro das conversas. Ela entendeu que, para acontecer a desconstrução da fé, as pessoas precisam descobrir primeiro o que fazer com a Bíblia. E, como já era esperado, a veracidade das Escrituras foi o ponto mais atacado. Para ilustrar isso, a autora conta uma conversa que teve com o “pastor” progressista por telefone, na qual ela o questionou diretamente se ele acreditava que a Bíblia era a Palavra inspirada de Deus, ao que o “pastor” respondeu afirmativamente. Tempos depois, em uma das aulas, o “pastor” colocou em dúvida a ideia da inspiração bíblica, ao que Alisa o confrontou, por ele ter dito meses antes que acreditava no que agora ele estava negando. E então ele respondeu: “Quando digo que a Bíblia é inspirada, eu quero dizer que é inspirada no mesmo nível de algo escrito por A.W. Tozer ou C.S. Lewis ... ou talvez um dos meus sermões de domingo. É inspirada, mas talvez não no sentido em que essa palavra é tipicamente utilizada”.Ou seja, o “pastor” tinha redefinido a ideia de inspiração, sem avisar, e na conversa ao telefone, com Alisa, ele deu a ela a resposta que achava que ela queria ouvir. A conclusão inevitável é que, além de todos os demais problemas, os “cristãos progressistas” são dissimulados e manipuladores, redefinindo os termos teológicos clássicos ao seu bel-prazer para, dessa forma, terem condições de afirmar coisas nas quais não acreditam de fato – enganando, assim, os crédulos.

A virada

Como uma busca de respostas aos ataques e críticas à sua fé, Alisa conta que começou a fazer estudos mais aprofundados sobre a história cristã. Ela leu diversos compêndios e diversos livros de teologia e apologética, até que chegou um momento em que passou a ler os escritos dos Pais da Igreja, indo direto às fontes. Começou lendo Contra as Heresias, de Irineu de Lyon. À medida que foi se debruçando sobre o que os Pais escreveram, ela conta que ficou encantada por ver diante de si algo tão antigo, mas tão familiar, ou seja, um profundo amor pelas Escrituras e uma veemente e apaixonada defesa do Evangelho. Em suas leituras, ela concluiu que, apesar de na história da igreja terem ocorrido diversas disputas doutrinárias e vários debates sobre interpretações e argumentos sobre aplicação e prática da fé, a única coisa que pode ser rastreada ao longo da história até a gênese do cristianismo é que cada uma das palavras da Bíblia é a Palavra de Deus. “De tempos em tempos, as coisas saíram dos trilhos; mas, desde o início, os cristãos têm estado de acordo que a Bíblia é coesa, coerente, inspirada por Deus e tem autoridade em nossas vidas”. Alisa, então, continua e cita outros Pais, tais como Clemente de Roma, Tertuliano, Justino Mártir e o próprio Irineu, como homens que defenderam que os cristãos devem obediência às Escrituras porque elas são as Palavras de Deus.

Esse foi o grande ponto de virada na vida da autora. Por meses a fio ela teve sua fé confrontada e desacreditada, sempre entendendo e percebendo que aquelas declarações que confrontavam sua fé não estavam corretas. Apesar de naqueles momentos não se ver possibilitada a responder devidamente, ela foi à procura de respostas. Ela afirma que encontrou tais respostas nos estudos dos Pais da Igreja, dos reformadores e de outras pessoas usadas por Deus para defenderem a fé bíblica e ortodoxa. Além desses, ela também encontrou respostas em programas de rádio com conteúdos apologéticos, onde ouviu contra-argumentos muito sólidos para desmontar as ideias do “pastor” progressista. Isso demonstra a importância que os Credos e os escritos antigos têm na solidificação da fé cristã e no combate às heresias.

Como diz Salomão, “não há nada novo debaixo do sol”. As heresias modernas e pós-modernas acabam se mostrando ser meros ecos de heresias antigas que a Igreja já desmascarou há muito. Desde Marcião, a veracidade e inspiração bíblica vêm sendo questionadas. Desde Ário, a divindade de Cristo vem sendo questionada. Desde Apolinário, a união perfeita da dupla natureza de Cristo vem sendo questionada. Desde Pelágio, a salvação pela graça tem sido minada, e desde esse tempo a Igreja tem permanecido de pé contra essas heresias – e a verdade da Palavra de Deus tem prevalecido.

As doutrinas essenciais da fé

Ao elaborar as doutrinas que são essenciais à fé, Alisa começa por citar as palavras do apóstolo Paulo, em sua epístola aos cristãos de Corinto: “Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. E apareceu a Cefas e, depois, aos doze” (1Co 15,3-5). Como ela destaca, “Paulo escreveu que essas crenças vinham ‘antes de tudo’. Isso significa que elas eram mais importantes do que outras. De fato, elas foram as mais importantes. Essas crenças essenciais uniram os cristãos em toda a parte. Todos os cristãos as afirmaram”. Portanto, em resposta à questão “o que se deve afirmar para poder ser salvo?”, ela sugere que, de acordo com a Escritura e a tradição cristã, este é o essencial em que se deve crer (pelo menos implicitamente) para ser salvo: 1. depravação humana (eu sou um pecador); 2. a unidade de Deus (existência de um só Deus); 3. a necessidade da graça (eu sou salvo pela graça); 4. a divindade de Cristo (Cristo é Deus); 5. a humanidade de Cristo (Cristo é homem); 6. a morte expiatória de Cristo (Cristo morreu pelos meus pecados); 7. a ressurreição corporal de Cristo (Cristo ressuscitou dentre os mortos); e 8. a necessidade da fé (eu preciso crer). Ela conclui: “Há, certamente, outras verdades sobre Deus que precisam existir, para que essas oito crenças sejam possíveis. Por exemplo, se os cristãos puseram a fé salvífica em Jesus, mas não ouviram falar do seu nascimento virginal, não são desqualificados para a salvação. Mas, se forem verdadeiramente salvos, não serão capazes de negar o nascimento virginal ([doutrina] essencial [à fé] porque aponta para a divindade de Cristo) uma vez que adquiram um pouco mais de conhecimento”.

Os “clérigos” progressistas têm a capacidade de, como um organismo parasitário, entrar em igrejas sadias e pouco a pouco ir minando toda a vitalidade daquela comunidade. Por isso, precisam ser identificados, desmascarados e chamados ao arrependimento

Mas e a Bíblia? Será necessário acreditar que a Bíblia é a Palavra de Deus inerrante e inspirada para poder ser salvo? Como ela afirma, “crer na Bíblia não é o que o salva, mas o evangelho só pode ser plenamente conhecido se a Bíblia for realmente a Palavra de Deus inerrante e inspirada. [...] A confissão da crença na inerrância não é necessária para a salvação, mas uma rejeição da mesma acarretaria graves consequências” para a fé.

Retornado às “veredas antigas”

Por fim, Alisa abandonou a igreja do “pastor” progressista e, após estudar as doutrinas cristãs históricas, bem como apologética, interpretação bíblica e crítica textual, teve seus questionamentos esclarecidos e sua fé reavivada. Seu relato, muito bem construído, mostra o quão nocivo para as igrejas é o “cristianismo progressista”. Também mostra o quanto os “clérigos” progressistas são hipócritas, dúbios, dissimulados, cínicos e o quanto têm a capacidade de, como um organismo parasitário, entrar em igrejas sadias e pouco a pouco ir minando toda a vitalidade daquela comunidade. Por isso, precisam ser identificados, desmascarados e chamados ao arrependimento e verdadeira conversão – ou cabalmente rejeitados. O livro também traz um alerta de como as igrejas precisam estar cada vez mais solidificadas na verdade do Evangelho para estarem prontas a identificar as sementes do progressismo, ainda quando estiverem a ser lançadas, antes de germinarem para evitar que mais males não sejam causados à Igreja do Cristo-Rei.

A Editora Fiel presta um excelente serviço à Igreja brasileira ao trazer esse livro para nosso país. Em tempos em que a inspiração bíblica, a morte expiatória de Cristo e outras doutrinas centrais da fé são atacadas abertamente nas redes sociais, por infiltrados e até mesmo por supostos clérigos, o livro de Alisa Childers é um reforço corajoso e bem fundamentado na luta contra essas investidas heréticas e um relato do quanto tantos inimigos do cristianismo estão empenhados em minar a verdadeira fé, entregue aos apóstolos e profetas – que são o verdadeiro fundamento da Igreja cristã, “sendo o próprio Cristo Jesus a principal pedra angular desse alicerce” (Ef 2,20).

Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.