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Franklin Ferreira

Franklin Ferreira

Igreja evangélica, Evangelho, teologia moral, história e cultura. Coluna atualizada às quintas-feiras

Natal

O nascimento do único e verdadeiro Salvador e Messias

Natal
Detalhe de "A adoração dos magos", de Peter Paul Rubens. (Foto: Wikimedia Commons/Domínio público)

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Toda a história da redenção como registrada no Antigo Testamento foi uma preparação para a chegada do “único e eterno Rei”. O nascimento de Jesus, narrado em Mateus 1,1-25, foi anunciado aos nossos primeiros pais, no Éden: “Porei inimizade entre você [‘a antiga serpente, que é o diabo, Satanás’] e a mulher, entre a sua descendência e o descendente dela. Este lhe ferirá a cabeça, e você lhe ferirá o calcanhar” (Gn 3,15). Para Jesus todos os profetas apontaram. As cerimônias no Templo em Jerusalém tipificavam a vida, ministério, morte e ressurreição de Jesus. Sobretudo, ao celebrarmos o Natal, somos lembrados de que Jesus é um judeu, nascido na terra dos judeus, Israel, tal como o profeta dos judeus escreveu aos judeus, há tanto tempo: “E você, Belém-Efrata, que é pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de você me sairá aquele que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Mq 5,2). Agora, Mateus nos apresenta a entrada de Jesus no palco da história.

“Livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.

Abraão gerou Isaque; Isaque gerou Jacó; Jacó gerou Judá e os seus irmãos; Judá gerou Perez e Zera, cuja mãe foi Tamar; Perez gerou Esrom; Esrom gerou Arão; Arão gerou Aminadabe; Aminadabe gerou Naassom; Naassom gerou Salmom; Salmom gerou Boaz, cuja mãe foi Raabe; Boaz gerou Obede, cuja mãe foi Rute; e Obede gerou Jessé; Jessé gerou o rei Davi; e o rei Davi gerou Salomão, cuja mãe foi aquela que tinha sido mulher de Urias; Salomão gerou Roboão; Roboão gerou Abias; Abias gerou Asa; Asa gerou Josafá; Josafá gerou Jorão; Jorão gerou Uzias; Uzias gerou Jotão; Jotão gerou Acaz; Acaz gerou Ezequias; Ezequias gerou Manassés; Manassés gerou Amom; Amom gerou Josias; Josias gerou Jeconias e os seus irmãos, no tempo do exílio na Babilônia.

Depois do exílio na Babilônia, Jeconias gerou Salatiel; e Salatiel gerou Zorobabel; Zorobabel gerou Abiúde; Abiúde gerou Eliaquim; Eliaquim gerou Azor; Azor gerou Sadoque; Sadoque gerou Aquim; Aquim gerou Eliúde; Eliúde gerou Eleazar; Eleazar gerou Matã; Matã gerou Jacó. E Jacó gerou José, marido de Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama o Cristo.

Assim, todas as gerações, desde Abraão até Davi, são catorze; desde Davi até o exílio na Babilônia, catorze gerações; e desde o exílio na Babilônia até Cristo, catorze gerações.

O nascimento de Jesus Cristo foi assim: Maria, a sua mãe, estava comprometida para casar com José. Mas, antes de se unirem, ela se achou grávida pelo Espírito Santo. José, com quem Maria estava para casar, sendo um homem justo e não querendo envergonhá-la em público, resolveu deixá-la sem que ninguém soubesse. Enquanto ele refletia sobre isso, eis que lhe apareceu em sonho um anjo do Senhor, dizendo: ‘José, filho de Davi, não tenha medo de receber Maria como esposa, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho e você porá nele o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles’.

Toda a história da redenção como registrada no Antigo Testamento foi uma preparação para a chegada do “único e eterno Rei”

Ora, tudo isto aconteceu para se cumprir o que foi dito pelo Senhor por meio do profeta: ‘Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel’ (‘Emanuel’ significa: ‘Deus conosco’).

Quando José despertou do sono, fez como o anjo do Senhor lhe havia ordenado e recebeu Maria por esposa. Porém não teve relações com ela enquanto ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus.”

A insondável soberania de Deus

No texto original de Mateus 1,1 se lê “gênese”, o que significa surgimento, origem. Assim, tem sido sugerido traduzir as palavras de abertura deste evangelho como: “Livro da história de Jesus, o Messias” ou “Livro da origem de Jesus, o Messias”. O Novo Testamento inicia, como o Antigo Testamento, com um livro de gênese, isto é, com um livro da origem. No Antigo Testamento tratou-se do nascimento do primeiro Adão; aqui, no Novo Testamento, trata-se do nascimento do segundo Adão. Mas Mateus está interessado, principalmente, em mostrar que Jesus é o “Cristo”, o Messias, descendente direto da casa real de Davi e da posteridade do patriarca Abraão, a quem as promessas divinas foram primeiro dadas e com quem se pode dizer que a história da redenção começou.

Jesus, então, é apresentado por Mateus como o descendente de Abraão, que foi escolhido pelo Senhor para ser pai de “uma grande nação”, e a quem foi prometido: “O abençoarei, e engrandecerei o seu nome. [...] Abençoarei aqueles que o abençoarem e amaldiçoarei aquele que o amaldiçoar. Em você serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12,2-3); Jesus também é o Filho de Davi, o rei cujo trono jamais terá fim: “Quando se cumprirem os seus dias e você [Davi] for para junto de seus pais, então farei surgir depois de você o seu descendente, um dos seus filhos, e estabelecerei o seu reino [...] para sempre” (1Cr 17,11-12). Portanto, Deus tomou em suas mãos a história, dirigindo todos os acontecimentos, para que todas as profecias registradas no Antigo Testamento fossem cumpridas. Nenhum detalhe se perdeu. Tudo o que foi planejado realizou-se. Assim, na “plenitude dos tempos”, ou “no tempo certo”, “Deus enviou o seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei” (Gl 4,4).

A história não caminha sem rumo. Não somos guiados por um destino cego. O único Deus que se revela na Escritura comanda o universo. Ele é o senhor da história. Ele “faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade” (Ef 1,11). O Natal não foi um acidente ou um evento casual. O Natal foi determinado por Deus antes de ser celebrado pelos anjos e pelos homens. Deus determinou que o primeiro Natal ocorresse na pequena cidade de Belém da Judéia, por volta de 6 a 4 a.C. A celebração do Natal, portanto, nos lembra que a nossa vida está nas mãos daquele que está assentado no trono e é o senhor de tudo. Tudo Deus faz bem conforme o seu eterno propósito – para a sua glória. E nós, os que creem, seguros de nosso chamado e eleição, estamos incluídos em seus planos soberanos e na aliança que envolve seu povo. Por isso, não precisamos ter medo. Não devemos ter medo! “Não tenham medo!” (Lc 2,10).

A maravilhosa graça de Deus

O trecho de 2-17, que funciona como um preâmbulo do Evangelho, ocupa-se com a genealogia de Jesus. Esta genealogia é dividida de três partes. Cada parte contém 14 gerações. O primeiro trecho de 14 gerações vai de Abraão até Davi. O segundo vai de Salomão até o cativeiro na Babilônia, em 586 a.C. O terceiro estende-se de Jeconias até Jesus. O número 14 (que é 7 vezes 2) tem um significado importante aqui. O número 7 indica que uma época de tempo foi concluída plenamente. No número 7 duplicado (igual a 14), a história de Israel foi guiada por Deus perfeitamente mesmo em meio a pecado, infidelidade e tragédias. E três vezes o número 14 demonstra o perfeito governo e comando de Deus em toda a história. Ou seja, Deus havia prometido que na descendência de Abraão todas as famílias da terra seriam abençoadas. Deus havia prometido levantar um rei eterno, dentre os descendentes de Davi, para reinar em Israel. Esta genealogia, portanto, prova que Jesus era o filho de Davi e o filho de Abraão, e que aquelas promessas de Deus proferidas há tantos séculos passados, e registradas na Escritura, tiveram o seu cumprimento em Jesus, o rei de Israel, o herdeiro legítimo do trono de Sião. Jesus, é, de fato, “o único e eterno Rei”.

Duas observações quanto à genealogia de Jesus: Quantos pais piedosos, nesta genealogia, tiveram filhos ímpios e iníquos: Roboão, Jorão, Amom e Jeconias tiveram pais piedosos, mas foram homens malignos. A graça de Deus não é hereditária. É preciso algo mais do que apenas bom exemplo e bons conselhos para que alguém chegue a ser filho de Deus. Quatro mulheres são citadas: Tamar, Raabe, Rute e Batsheba. Tamar era adúltera. Raabe foi uma prostituta. Rute era moabita. Batsheba foi chamada por Mateus de “a mulher de Urias”, destacando seu vínculo com um gentio e evitando mencionar seu nome, talvez por desprezo. A história de Batsheba (2Sm 11,1–12,25) sugere que ela agiu de forma intencional ao tomar banho diante da janela, atraindo a atenção de Davi enquanto seu marido, Urias, estava na guerra. Isso resultou em adultério, gravidez, e na morte planejada de Urias, para que Davi a tomasse como esposa. Pela justiça humana, essas pessoas seriam excluídas de qualquer história familiar, mas, pela perspectiva da graça de Deus, elas foram usadas para a continuidade da linhagem real de Davi e para a vinda do Messias prometido.

Isso nos mostra que Deus nos usa não por causa do que somos ou fazemos, mas por causa da sua graça. Jesus não veio até nós para excluir os pecadores, mas para chamá-los ao arrependimento. Jesus veio buscar e salvar o perdido. Jesus veio curar os enfermos. Jesus veio trazer esperança para os rejeitados. Jesus, sendo rico, se fez pobre para nos tornar ricos. Jesus, sendo santo, se fez pecado por nós, para nos justificar diante de Deus Pai. Jesus morreu em nosso lugar para nos dar a vida eterna. Como escreveu C. S. Lewis: “O filho de Deus tornou-se homem, para possibilitar que os homens se tornem filhos de Deus”. Nenhum daqueles que compartilham da natureza humana pode estar fora do alcance da misericórdia e da compaixão de Jesus. Os nossos pecados podem ter sido tão graves como os pecados de algumas pessoas mencionadas pelo apóstolo. Entretanto, tais pecados não fecham o reino de Deus para nós, se nos arrependermos de nossos pecados e confiarmos em Jesus.

Por isso, o Natal é a festa da salvação de pecadores. O Natal é a proclamação da maravilhosa graça de Deus. Os anjos cobriram os céus de Belém da Judeia naquela noite gloriosa em que o sol da justiça nasceu, e um deles anunciou: “Não tenham medo! Estou aqui para lhes trazer boa-nova de grande alegria, que será para todo o povo: é que hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2,10-11).

A intervenção sobrenatural de Deus

Chegamos, agora, ao relato do nascimento de Jesus, em Mateus 1,18-25. A narrativa é resumida, mas comovente. Nos dias de Jesus, os judeus consideravam noivado e casamento a mesma coisa. Quando José, noivo de Maria, descobriu sua gravidez, planejou divorciar-se dela em segredo, para não humilhá-la. O Senhor, porém, revelou-lhe por meio de um sonho que aquela criança fora concebida pelo Espírito Santo e o comandou a tomar Maria como sua esposa. José, um homem íntegro, obedeceu a Deus e casou-se com ela.

O Natal é a festa da salvação de pecadores. O Natal é a proclamação da maravilhosa graça de Deus

Mas a narrativa expande o quadro singelo do drama familiar. J. C. Ryle escreveu:“Estes versículos [...] nos informam como o Senhor Jesus Cristo assumiu a nossa natureza ao tornar-se homem. Também nos informam que o nascimento dele foi miraculoso. Sua mãe, Maria, era virgem. Esses são assuntos extremamente misteriosos. [...] São verdades que nenhuma mente humana é abrangente o bastante para as entender. [...] Para nós, crentes, é suficiente saber que, para aquele que criou o mundo, nada é impossível. Antes, devemo-nos satisfazer com a declaração constante no Credo dos Apóstolos: ‘Jesus Cristo foi concebido pelo Espírito Santo e nasceu da virgem Maria’”.

Como Mateus registra, o nascimento de Jesus foi singular. Ele não é descendente do homem, como os demais, mas descendente da mulher. Conquanto homem, Jesus não teve pai. Conquanto Deus, Jesus não teve mãe. Jesus desceu do céu. Jesus não passou a existir, Jesus é eterno. Jesus preexistiu ao seu nascimento na história. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez” (Jo 1,1-3). O eterno entrou no tempo. O infinito invadiu o finito. Como escreve N. T. Wright:

“O cristianismo é sobre algo que aconteceu. Algo que aconteceu com Jesus [...]. Algo que aconteceu através de Jesus [...]. O cristianismo diz totalmente respeito à crença de que o Deus vivo, em cumprimento de suas promessas e como clímax da história de Israel, realizou tudo isso: nos encontrou, nos salvou e nos deu uma nova vida. Tudo isso em Jesus! Com Jesus, a operação de resgate de Deus foi efetivada de uma vez por todas. Uma grande porta se abriu no cosmos, e ela nunca mais poderá ser fechada. É a porta da prisão onde fomos mantidos acorrentados. A liberdade nos é oferecida: liberdade para experimentar o resgate de Deus em nós, para passar pela porta aberta e explorar o novo mundo ao qual agora temos acesso.”

Aquele que nem os céus dos céus podem conter foi gerado pelo Espírito Santo no ventre de uma virgem, Maria – que era descendente do rei Davi (muitos eruditos argumentam que a genealogia de Lucas 3,23-37 é dela, e a de Mateus 1,1-16 é de José). Enfim, estamos diante de um milagre divino. Jesus nasceu de uma virgem, em uma manjedoura, não teve onde reclinar a cabeça durante a sua vida, morreu em uma cruz e ressuscitou dentre os mortos, ascendendo à direita de Deus Pai. Que nos unamos ao exército de anjos cantando: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem”. (Lc 2,14).

Devemos notar o nome conferido ao filho de Maria. Jesus significa originalmente “Salvador”, literalmente: “Javé é salvação”. Trata-se do mesmo nome Josué, que aparece no Antigo Testamento. Assim como Josué, Jesus é verdadeiramente o único que liberta a terra toda e a preenche com a presença pessoal de Deus. Esse nome foi dado a ele porque “ele salvará o seu povo dos pecados deles”. Esse é o ofício especial de Jesus. Ele nos salva da nossa culpa e do pecado, lavando-nos em seu próprio sangue expiatório. Ele nos salva do domínio do pecado ao conferir-nos o Espírito santificador. Ele nos salvará da presença do pecado quando retornar vitoriosamente, no Dia do Senhor. E, finalmente, ele nos salvará das consequências do pecado ao nos proporcionar um glorioso corpo ressurreto, neste mesmo dia final.

Jesus recebe dois títulos aqui. O primeiro título é “Cristo”, que significa “ungido” ou “escolhido”, que por sua vez deriva do hebraico “Messias”, ou seja, Jesus é o rei messiânico, o rei esperado no fim dos tempos, que reinará de Sião por toda a criação. Ou seja, o Messias prometido pelo Senhor no Antigo Testamento será o libertador de seu povo. O outro título conferido a Jesus tem em vista sua natureza, como o Deus “manifestado na carne” (1Tm 3,16). Ele é chamado de “Emanuel”, ou seja, “Deus conosco”. Jesus é totalmente Deus tanto quanto totalmente homem. Ele assumiu a natureza humana igual à nossa, em todas as coisas, excetuando somente a tendência para o pecado. Mas, embora Jesus estivesse “conosco” em carne e sangue, ao mesmo tempo Jesus nunca deixou de ser o verdadeiro Deus. Portanto, com a Igreja confessamos: “Um só e mesmo Cristo, Filho, Senhor, Unigênito, que se deve confessar, em duas naturezas, inconfundíveis e imutáveis, conseparáveis e indivisíveis; [...] não dividido ou separado em duas pessoas. Mas um só e mesmo Filho Unigênito, Deus Verbo, Jesus Cristo Senhor” (Definição de Calcedônia). Jesus é Emanuel, o “Deus conosco”.

Esse é o evangelho. Este é todo o evangelho. Essas são boas novas de verdade. São autênticas e alegres boas novas. Por isso, o Natal é um sublime mistério. É o mistério do amor insondável de Deus que não poupou o seu próprio Filho, antes por todos nós pecadores o entregou. Jesus é o dono do Natal, o centro do Natal, a essência do Natal. O Natal sem Jesus é festa inútil. Jesus é o centro da festa do Natal. Precisamos dar toda a glória àquele que é Deus sobre nós, que é Deus conosco, que é Deus em nós e que é Deus por nós: Jesus, filho de Davi, filho de Abraão, o Messias e o Emanuel!

Na cidade real de Davi,
Erguia-se um humilde estábulo,
Onde uma mãe deitou seu bebê,
Numa manjedoura como berço:
Maria foi essa mãe tão terna,
Jesus Cristo, seu pequeno Filho.

Ele desceu do céu à terra,
Sendo Deus e Senhor de todos,
E Seu abrigo foi um estábulo,
E Seu berço, uma estrebaria:
Com os pobres, mansos e humildes,
Nosso Salvador santo viveu.

E nossos olhos enfim O verão,
Por Seu amor que redime;
Pois aquele Menino tão querido
É nosso Senhor no céu acima,
E Ele guia Seus filhos amados
Ao lugar para onde Ele foi.

Não naquele pobre e humilde estábulo,
Com os bois ao redor,
Nós O veremos, mas no céu,
À destra de Deus, exaltado;
Quando, como estrelas, Seus filhos coroados,
De branco, ao redor estarão.

(Cecil F. Alexander & Henry Gauntlett, Once in Royal David’s City , em Psalms and Hymns to the Living God #236, 1848-49)

Coluna em férias até o início de fevereiro

O colunista deseja um ótimo ano novo a todos os seus leitores! Os textos dessa coluna retornarão em 6 de fevereiro de 2025.

Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

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