Quando a maré da guerra virou contra a Alemanha, no fim de 1942, Dietrich Bonhoeffer escreveu a seus colegas da resistência militar Eberhard Bethge, Hans von Dohnanyi e o major-general Hans Oster: “O grande baile de máscaras do mal confundiu todos os conceitos éticos. Para a pessoa que vem de nosso universo conceitual ético tradicional, é realmente desconcertante que o mal possa tomar a forma da luz, da ação beneficente, da necessidade histórica, da justiça social. Para a pessoa cristã que vive a partir da Bíblia, isto justamente é a confirmação da maldade abissal do maligno”. Há cerca de 3 mil anos, Davi, o grande rei de Israel, perguntou: “Se forem destruídos os fundamentos, que poderá fazer o justo?” E afirmou confiantemente: “O Senhor está no seu santo templo” (Sl 11,3-4). Com tal confiança no Senhor, perguntamos: confrontados pelo “grande baile de máscaras do mal”, a quais fundamentos devemos retornar? E por que retornar a eles?
Quais são os fundamentos a que devemos retornar?
Em primeiro lugar, como cristãos, precisamos nos comprometer com uma compreensão do todo – uma metanarrativa e uma visão de mundo. Pois o cristianismo é mais do que um relacionamento com Jesus, que se expressa em piedade pessoal, frequência à igreja, estudo da Escritura e obras de caridade. É mais do que discipulado, mais do que acreditar em um sistema de doutrinas sobre Deus. O cristianismo é uma maneira de ver e compreender toda a realidade. É uma compreensão do todo, uma visão de mundo. E todo sistema tem um ponto de partida. Numa visão cristã do mundo consistente, a primeira e absoluta pressuposição é que somente a Escritura é a Palavra de Deus, e ela é a chave para interpretar toda a criação. Esse é o ponto de partida axiomático dos cristãos. Por isso nossa visão de mundo deve ser moldada e guiada pela Escritura.
No cerne de uma visão de mundo cristã estão cinco conceitos fundamentais que oferecem um quadro interpretativo para a compreensão da realidade: criação, queda, Israel, redenção e restauração.
1. A criação por Deus do universo e da humanidade, onde o mundo é entendido não como um produto do acaso, mas como a obra-prima do único Deus, o todo-poderoso. A criação de Deus é imbuída de significado e propósito, estendendo-se além do material para o espiritual e moral;
2. A queda estabelece que a criação divina foi totalmente afetada e distorcida pela desobediência de um só homem, um evento cataclísmico que alterou radicalmente a criação, introduzindo o pecado, o mal e a morte no mundo. O ato primeiro de rebelião é fundamental para compreender a origem do pecado e a imperfeição do mundo criado por Deus;
O cristianismo é mais do que um relacionamento com Jesus, mais do que discipulado, mais do que acreditar em um sistema de doutrinas sobre Deus. O cristianismo é uma maneira de ver e compreender toda a realidade
3. A eleição de uma nação, Israel, e de um povo, os judeus, por meio dos quais Deus atua na história. Como Jesus afirmou: “a salvação vem dos judeus” (Jo 4,22). Na Confissão de Fé Escocesa, de 1560, lemos:
“Cremos, com toda a certeza, que Deus preservou, instruiu, multiplicou, honrou, adornou e chamou, da morte para a vida, a sua Igreja em todas as épocas, desde Adão até a vinda de Cristo Jesus em carne. Ele chamou Abraão da terra de seu pai, instruiu-o e multiplicou a sua semente; ele o preservou maravilhosamente e mais admiravelmente livrou sua semente da servidão e da tirania de Faraó; deu-lhes as suas leis, constituições e cerimônias, deu-lhes a terra de Canaã. Depois de lhes haver dado juízes, e posteriormente Saul, deu-lhes Davi para ser rei, a quem prometeu que do fruto dos seus lombos um dia devia assentar-se para sempre no seu trono real. A esse mesmo povo ele enviou profetas, em contínua sucessão de tempo, a fim de, da idolatria pela qual eles se desviaram frequentes vezes, reconduzi-los ao caminho reto do seu Deus. Embora, por seu obstinado desprezo da justiça, tenha sido ele, compelido a entregá-los nas mãos dos seus inimigos, como fora previamente ameaçado pelos lábios de Moisés, de modo que a cidade santa foi completamente destruída, o templo devorado pelo fogo, e toda a terra desolada durante setenta anos, contudo, por sua graça e misericórdia ele os reconduziu a Jerusalém, onde a cidade e o templo foram restaurados e onde eles resistiram contra todas as tentações e assaltos de Satanás, até a vinda do Messias, segundo a promessa.”
Israel e os judeus são testemunhas da atuação de Deus na história. Para Karl Barth, “a criação do Estado de Israel, em 1948, era [...] um símbolo da ressurreição e do reino de Deus”. A existência dos judeus no Estado de Israel seria “um sinal da graça eletiva de Deus para Israel”, a única prova natural da fidelidade de Deus à sua aliança. Parafraseando a resposta oferecida ao rei Frederico, o Grande, por seu capelão, Barth afirmou que, se existe uma prova da existência de Deus, seria “o Estado de Israel”.
4. A obra de Deus em Jesus, o único Messias de Israel, para a redenção de pecadores. O redentor, o Senhor Jesus, é a luz do mundo, brilhando não apenas no coração, para atrair pecadores à fé, para que sejam perdoados e se unam à igreja, mas também iluminando as relações familiares, educacionais, trabalhistas, econômicas e governamentais. Quem seguir a Jesus “jamais andará em trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8,12). A compreensão bíblica da redenção de Jesus se opõe a toda concepção dualista entre o “sagrado” e o “secular”, por esta supor que a obra da redenção não se relaciona e não ilumina a obra da criação.
5. Por fim, a restauração implica que a criação será restaurada à sua glória original, livre da presença do pecado, da injustiça, da morte, do sofrimento, do diabo e da dor, onde os ressuscitados em Jesus desfrutarão da visão beatífica: “Não chores, pois o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, triunfou” (Ap 5,5). Essa restauração da Criação envolve a submissão total e amorosa ao Senhor Jesus, uma realidade em que seu reinado será universalmente reconhecido e celebrado, refletindo o clímax da história da redenção. A restauração representa o cumprimento final de todas as promessas de Deus ao seu povo e a realização plena do reino de Deus, onde a justiça, a paz e o amor prevalecem para sempre.
Estes elementos formam a espinha dorsal da visão de mundo cristã e moldam a maneira pela qual os cristãos interpretam a Escritura e veem e interagem com o mundo. Esses temas oferecem uma moldura que influencia como os cristãos interpretam a história, a cultura, a ciência, a moral, a economia e demais esferas sociais. Eles fornecem um fundamento para entender o propósito e o significado da vida, a natureza do bem e do mal, a esperança da redenção e da justiça final, e o destino último da criação. Assim, uma fé ancorada nessas verdades fundamentais recebe uma perspectiva integrada e coerente que molda a visão de mundo cristã, influenciando todas as áreas da vida e do pensamento.
Em segundo lugar, precisamos redescobrir a catequese e a contemplação. Precisamos insistir na necessidade de uma educação continuada na fé que leve as pessoas a experimentarem real transformação ao encontrar a verdade cristã. A catequese, que é baseada na educação clássica, não trata apenas de ensinar doutrinas de forma abstrata, mas como meio para levar pessoas a encontrar a Jesus como testemunhado nas verdades doutrinais. E, junto com a catequese, é preciso ensinar a meditação e a contemplação das verdades cristãs, como meio para o encontro com Deus. É preciso que os cristãos conheçam bem a própria fé, a fim de que, diante das dificuldades, mantenham-se firmes na doutrina cristã. Como Bonhoeffer escreveu, os cristãos que caem em pecados abandonaram, primeiro, a certeza sobre a doutrina. Pois, como se diz, “quem não crê retamente não age retamente”.
Em terceiro lugar, precisamos enfatizar a importância da família, da igreja e das associações voluntárias. Já foi dito bastante sobre a importância da família. É preciso destacar a importância da igreja cristã. A igreja, definida pela pregação da Palavra e administração dos sacramentos, é composta de todos aqueles que confiam e descansam apenas no sacrifício único de Jesus na cruz. Somos chamados a apreciar a multiforme graça de Deus que age além da igreja ou denominação à qual pertencemos. É preciso relembrar: “Em coisas essenciais, unidade; nas não essenciais, liberdade; em todas as coisas, caridade”. Precisamos amar a igreja de Jesus em suas expressões locais, e em toda a sua extensão. E os cristãos, munidos de uma boa formação doutrinal, precisam se integrar em pequenas igrejas (ecclesiola in ecclesia) para a ajuda mútua e o fortalecimento de sua própria identidade em Jesus. Os cristãos precisam de um ambiente eclesiástico adequado para crescer na graça santificante e serem transformados pela ação do Espírito Santo.
Precisamos enfatizar a importância da família, da igreja e das associações voluntárias
Os cristãos têm tido muita dificuldade em transmitir a fé para seus filhos. Tão logo seus filhos são inseridos na sociedade, eles são persuadidos a imitar a moda, os gostos e as atitudes pagãs. Como Voddie Baucham alertou: “Se continuarmos enviando nossos filhos [cristãos] para César com relação à sua educação, temos de parar de nos surpreender quando eles voltarem para casa como romanos”. Portanto, devemos investir nessas pequenas igrejas, onde os cristãos podem se refugiar da confusão moderna e educar seus filhos segundo a norma da fé. Também devemos investir na abertura de escolas cristãs clássicas ou na educação doméstica, a fim de que nossos filhos sejam preservados do fracasso da educação estatal e recebam educação firmada na verdade do Deus que se revela na criação e nas Escrituras.
Por isso é necessário que cristãos invistam em criar estruturas alternativas/paralelas ao Estado. Niall Ferguson destaca o alcance de associações voluntárias fundadas nos Estados Unidos: “As associações afiliadas a 112 igrejas protestantes em Manhattan e no Bronx na virada do século 20 eram responsáveis por 48 escolas industriais, 45 bibliotecas ou salas de leitura, 44 escolas de costura, 40 jardins de infância, 29 bancos de depósitos e associações de empréstimos, 21 agências de empregos, 20 ginásios e piscinas de natação, 8 dispensários, 7 berçários em tempo integral e 4 pensões”. Como Ferguson nota, a era áurea da vida associativa no Reino Unido foi o século 19, “a era dos sindicatos, cooperativas, sociedades beneficentes, ligas, conselhos, comissões, comitês para todo propósito filantrópico e cultural que se possa imaginar. [...] Nem mesmo os animais ficavam de fora” das associações voluntárias protestantes britânicas.
Mas, na medida em que o cristianismo protestante declinou nos Estados Unidos e no Reino Unido, a vida associativa também entrou em declínio. Como Ferguson argumenta, o colapso da vida associativa laica e religiosa nas comunidades da classe trabalhadora é um dos principais motivos de imobilidade social e do aumento da desigualdade nos Estados Unidos. Ele também afirmou:
“Acredito que o ativismo local espontâneo por parte dos cidadãos é melhor que a ação estatal centralizada não só pelos resultados, mas – o que é mais importante – pelo efeito que isso tem sobre nós como cidadãos. Pois a verdadeira cidadania não se resume a votar, garantir o sustento e andar dentro da lei. Também consiste em participar do ‘bando’ – o grupo que vai além de nossas famílias –, que é precisamente onde aprendemos a desenvolver e implementar regras de conduta: em suma, a governar a nós mesmos. A educar nossos filhos. A cuidar dos indefesos. A combater o crime. A manter as ruas limpas.”
Onde estão os cristãos que entendem a necessidade de investir tempo, organização e dinheiro para fundar pequenas igrejas e associações voluntárias, que tanto bem podem trazer para os cristãos e para a sociedade de forma mais ampla?
Por que voltar a estes fundamentos?
O retorno a estes fundamentos é, em primeiro lugar, um esforço civilizacional. Pois a chave para a reconstrução do Ocidente consiste em enfatizar tanto instituições como indivíduos. Ou seja, como afirma Andrew Sandlin, devemos trabalhar para fundar ou reformar instituições e instrumentos culturais estratégicos para a verdade cristã, tais como igrejas, jornais, fundações, universidades, governo, associações voluntárias; e para anunciar a redenção em Jesus para que pessoas experimentem pela fé mudança em suas vidas. Mas, como bem discerne Rod Dreher, nós, cristãos, estamos isolados dentro de um país que achávamos ser nosso. Essa pode ser uma oportunidade enviada por Deus para sermos purificados e santificados. Há muito que podemos aprender com a resistência ao comunismo no Leste Europeu. Podemos aprender com Václav Havel a “política antipolítica”, cuja essência era “viver na verdade”, pois somente “através de uma vida melhor que um sistema melhor pode ser desenvolvido”. Com Václav Benda podemos aprender da “pólis paralela”, a criar uma sociedade separada, porém porosa, que exista ao lado da ordem oficial. Com Christian Führer podemos aprender sobre a importância da oração, das famosas Orações para a Paz, que duraram de 1982 até 1989 em Leipzig, e culminaram na Revolução Pacífica, que derrubou o comunismo na República Democrática Alemã.
Munidos destes fundamentos devemos, em segundo lugar, cultivar uma cultura distinta e bela, ao mesmo tempo que defendemos o reinado do Senhor Jesus ressurreto na terra. A praticar uma fé que abrange todos os aspectos da vida. As palavras de Christopher Dawson devem nos estimular nessa postura:
“Se olharmos o mundo hoje, isolando-o do passado e do futuro, as forças do secularismo parecem triunfantes. Isso, no entanto, é apenas um momento na vida da humanidade e não possui promessa de estabilidade e permanência. A lição da história leva a entender que existem tradições duradouras capazes de serem temporariamente obscurecidas, mas guardam sua força implícita e, cedo ou tarde, voltam a se afirmar. Isso ocorre com a tradição da cultura cristã hoje. Ela não desapareceu, mas experimentou uma grande perda de influência e prestígio devido às mudanças sociais nos dois últimos séculos que transformaram os sistemas educacionais e a ordem política e econômica ... Esse é um estado de coisas transitório e excepcional. Sem dúvida, cedo ou tarde a corrente mudará e o homem recuperará o sentido dos valores espirituais e o interesse nas realidades supremas.”
Assim, como Sandlin sugere, precisamos fomentar miniculturas cristãs, por meio das famílias, das igrejas e das associações voluntárias, marcadas por “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gl 5,22-23). Encorajando uma forma cristã para os cristãos lidarem com tudo da vida: ajudar cristãos que possuem negócios a agir com base em princípios bíblicos; ajudar jovens com habilidades para música, história, política, vendas, agricultura, educação e assim por diante, a cultivar esses dons de forma cristã, usando-os para estender o Reino de Deus na terra – não apenas obtendo seu sustento ou contribuindo para “o bem geral da humanidade”. Nossas famílias e igrejas devem ser campos de treinamento para os cristãos se prepararem para cumprir seu chamado de renovação e reconstrução cultural. Mas, como Sandlin alerta, somente começaremos a criar uma minicultura cristã se experimentarmos uma restauração da intensidade espiritual. Ou seja, precisamos praticar o cristianismo verdadeiro na força do Espírito Santo.
Nossas famílias e igrejas devem ser campos de treinamento para os cristãos se prepararem para cumprir seu chamado de renovação e reconstrução cultural
Mas é necessário cuidado estratégico, sobretudo dos clérigos. Todo esse esforço de retornar aos fundamentos é uma declaração de guerra à cultura ímpia vigente. Portanto, é necessário voltar à prática da disciplina dos mistérios, a disciplina arcani, isto é, a “disciplina do segredo”. Este era um termo teológico usado para descrever o costume que prevalecia entre as igrejas apostólicas e pós-apostólicas. Usando a imagem do Tabernáculo do Antigo Testamento, a igreja era vista como o local onde os cristãos encontravam o “Santo dos Santos”. Assim, para as igrejas cristãs primitivas, era razoável que a adoração não fosse aberta a todos. Por isso, as igrejas enfatizavam a preservação do significado dos atos litúrgicos, restringindo-os aos membros já iniciados na fé cristã. Tratava-se de uma dinâmica na qual o significado de alguns símbolos e ritos litúrgicos permanecia em “segredo” entre os membros da igreja. Daí a expressão “disciplina do segredo”, que fazia distinção entre os batizados e os não batizados, entre aqueles preparados para receber a ceia do Senhor e aqueles que eram excluídos dela, dando maior ênfase ao culto e à catequese. O catecúmeno não era um membro pleno da comunidade, e um lapso disciplinar podia significar a obrigatoriedade de a pessoa recomeçar todo o processo. Portanto, o batismo se tornou um símbolo da separação entre o fiel e um mundo pagão em decadência. Como Daniel Williams destaca, Hipólito de Roma, o mais importante escritor da igreja na capital do império em sua época, “mantinha uma lista de vícios e declarações que desqualificariam alguém para o batismo”. Desse modo, somente cristãos batizados partilhavam a ceia do Senhor e confessavam o credo da igreja. Como Williams lembra, “em um grande número de igrejas, os não batizados, mesmo catecúmenos em preparação para o batismo”, eram convidados a se retirar “antes que a igreja celebrasse a Eucaristia e confessasse o credo”.
Assim, o convite do evangelho era apresentado pelos primeiros cristãos com salvaguardas quanto à identidade, integridade, singularidade e exclusividade do evangelho de Jesus. Esta era a forma que os membros das primeiras igrejas cristãs encontraram para identificar-se com os problemas de seu mundo sem que, com isso, perdessem sua identidade, reencontrada nas celebrações litúrgicas, com ênfase na Palavra de Deus e na celebração da ceia do Senhor. Portanto, na medida em que a igreja começa a ser perseguida no Ocidente, e na medida em que a igreja, sob o comando de Jesus, declara guerra a uma cultura pagã, essa igreja deve se preparar para receber o contra-ataque das hostes satânicas – praticando a disciplina do segredo.
Uma palavra de esperança
E, em todos esses esforços, não devemos ter preocupação com resultados imediatos, pois essas ações valem por si mesmas. Mas, fundamentalmente, precisamos mudar nossa mentalidade. Estamos em guerra aberta. Cada cristão precisa se perceber como um soldado chamado e escolhido para travar esse novo combate que a igreja cristã está enfrentando. Estamos travando aquilo que Havel chamou de “batalha diária, ingrata e interminável dos homens para viver em maior liberdade, verdade e silenciosa dignidade”. Temos armas espirituais poderosas a nossa disposição. Não precisamos temer! “O Senhor está no seu santo templo”! Estamos debaixo do comando do Rei-guerreiro invencível, que destruirá toda oposição pagã e demoníaca contra a instauração do reino de Deus. Podemos confiar que o Anticristo e seus exércitos serão totalmente derrotados por Jesus. Que retornemos aos fundamentos! Que nos engajemos no combate, seguindo o Messias e Salvador vitorioso, o Jesus de Israel, que avança na nossa frente! Como James Renwick, martirizado na Escócia em 17 de fevereiro de 1688, afirmou: “Tem havido dias gloriosos e grandiosos do Evangelho nesta terra, mas eles serão nada em comparação àquilo que haverá no futuro”.
“Aos que perguntam ‘Que acontecerá ao mundo?’, respondemos: ‘Seu reino está chegando’. Aos que perguntam ‘Que está diante de nós?’, respondemos: ‘Ele, o Rei, está diante de nós’. Aos que perguntam ‘Que podemos esperar?’, respondemos: ‘Não nos encontramos à frente de um deserto inexplorado de tempo não cumprido, com um objetivo que ninguém ousaria predizer; estamos fitando nosso Senhor vivo, nosso Juiz e Salvador, que estava morto e vive para todo o sempre; fitamos aquele que veio e virá, e que reinará eternamente. Talvez encontremos aflições; sim, isso deve ocorrer, se queremos participar dele. Mas sabemos sua palavra, sua palavra régia: ‘Não se turbe [...] eu venci o mundo’.” (Declaração de fé Christus, Die Hoffnung für die Welt, de 1954).
(Esta coluna é a transcrição de um discurso proferido pelo colunista em 27 de janeiro de 2024, no 1.º Congresso Internacional Legado Cristão: Família, Educação e Liberdade, em São Paulo.)
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