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A Gazeta do Povo publicou há alguns dias, no podcast Guia Prático #145, um balanço do ano de 2017 segundo vários analistas de tecnologia, como eu, Rodrigo Ghedin, Paulo Higa e André Fogaça. Abordamos os principais acontecimentos de 2017 no mundo tech. Ouça aqui.

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Embora eu tenha falado brevemente do Bitcoin, há 2 outros assuntos que considero importantes. Mais ainda: são assuntos que terão protagonismo no ano de 2018. São eles:

As chamadas “fake news”

Desde as eleições de Donald Trump a velha mídia passou a tratar do assunto com obsessão. Para os macacos velhos da internet, não há nenhuma novidade: chamamos isso desde sempre de hoax. Independe de corrente política ou religiosa. Contudo, a grande novidade é que alguns veículos de imprensa e as grandes redes sociais decidiram ser os guardiões da verdade, apresentando-se ao mundo como a salvação para nós, pobres incautos sedentos de instrução.

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Mark Zuckeberg tomou a dianteira e está colocando em prática medidas para coibir notícias falsas e discursos de ódio em suas redes. Por mais que se apresente como imparcial, o Facebook também tem posição. O Twitter também já aprovou novo código de conduta para seus habitantes.

Em 2018 teremos eleições no Brasil, que prometem ser as mais agressivas desde a redemocratização. Quem decidirá, afinal, o que é discurso de ódio? Quem decidirá qual o “limite” da liberdade de expressão? Quem decidirá o que é fake news? E onde entrarão os perfis satíricos e humorísiticos nesse balaio? Em suma, como diriam os romanos, quis custodiet ipsos custodes? Quem vigia os vigilantes?

Minha visão pessoal: não acredito em vigilantes.

O advento dos smartphones de 1000 dólares

Tudo o que eu tinha para falar dos novos smartphones de 1000 dólares, falei neste post. Os rivais Galaxy Note 8 e iPhone X dominaram as redes quando o assunto é o que há de ponta no mundo da tecnologia móvel.

Esta tendência dos 1000 dólares veio para ficar, já que além de serem objetos de desejo, os dispositivos sem bordas e reconhecimento facial são novidades com alto custo de implementação e desenvolvimento.

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O reconhecimento facial ainda tem brechas mas promete uma grande evolução a curto prazo. Autenticações, pagamentos… a promessa é que nossos rostos passem a ser nossa nova assinatura digital. Quanto aos displays curvos e infinitos… bem, só espero que eles reduzam bastante o preço dos displays convencionais. Principalmente para nós, brasileiros, que vimos no ano de 2017 uma alta significativa nos preços dos smartphones.