No último post mostrei o meu escritório móvel e expliquei o contexto de minha rotina de trabalho e estudos. Agora darei dicas para você organizar o seu!
1. O que você quer fazer em seu escritório móvel?
Antes de pensar em adquirir ou substituir aparelhos, faça uma lista das atividades que você deseja realizar com eles. Vai trabalhar com documentos Office? Usa bastante PDF e gostaria de fazer anotações? Verifica e responde muitos emails ao longo do dia? Faz bastante fotos e vídeos? Produz conteúdo ou consome? Definir tudo isso é importante antes de optar por produtos e serviços.
2. Do que você realmente precisa?
De posse de sua listinha de tarefas, é hora de adequar suas necessidades às opções disponíveis no mercado. Vai fazer bastante foto e vídeo? É preciso espaço de armazenamento bem generoso. Digita muito? Reflita na necessidade de um teclado externo. Precisa ficar sempre online e nem sempre há wifi por perto? Verifique o suporte a 4G e os planos de dados disponíveis.
Nem sempre você precisará de um super smartphone topo de linha se seu uso será emails e redes sociais. Mas se você usa muitos aplicativos ao mesmo tempo e demanda recursos do aparelho, não ter um hardware à altura trará dores de cabeça. Se o seu problema é desorganização, sempre repito em minhas aulas que com um aparelho de R$ 500 você já consegue colocar sua vida nos eixos. Gastar dinheiro sem receber a devida contrapartida ou subutilizar um aparelho caro são situações igualmente indesejadas e frustrantes.
3. Qual operadora escolher?
Imagine assinar um plano super caro de dados e descobrir que o sinal não chega direito nos lugares que você mais frequenta! Por incrível que pareça, essa situação é uma das mais comuns entre quem contrata um serviço novo de internet móvel. Consulte amigos e familiares nessas regiões e verifique qual serviço eles usam e se funciona bem. A qualidade do serviço varia muito em cada região do país. A melhor dica é adquirir chips pré-pagos, testá-los você mesmo e só depois escolher. Se você está sempre em trânsito, assine um pacote apenas de internet em uma operadora para seu computador e tablet e outro mais completo que inclua voz em seu smartphone.
4. Que aplicativos você usa?
Você usou várias gerações de iPhone e agora decidiu partir para um Android. Ou vice-versa. Já parou para pensar nos aplicativos que você está habituado a usar e nem sempre há versão para a outra plataforma? Os mais famosos não costumam ter esse problema mas talvez aquele singelo bloco de notas que você gosta não exista em outro sistema operacional. E se você já gastou um bom dinheiro em aplicativos, livros e multimídia em uma plataforma, não é um boa ideia mudar e perder tudo.
5. Aparelhos dedicados ou híbridos?
Você deseja um dispositivo com uma boa tela para ler livros digitais. Aí vem a dúvida cruel: comprar um tablet ou um e-reader? Em princípio o tablet parece mais vantajoso, pois além de ler livros você poderá navegar na internet, redes sociais e emails. Porém se o seu objetivo é se dedicar mais à leitura, um aparelho dedicado como Kindle, Lev ou Kobo permitirá que você leia por mais horas, como um livro de papel, já que a tela não cansa os olhos. E tambem não enviará notificicações a todo instante, quebrando sua concentração.
6. Limitações físicas
Adolescentes tem dedos voadores: você percebe isso quando eles estão digitando em seus smartphones. Um aparelho pequeno ou médio tem teclados virtuais mais apertados que os smartphones de tela grande. Conforto no teclado é muito importante e muita gente só se deu conta que comprou um aparelho inadequado quando começou a digitar. Como anda sua coordenação motora? O mesmo vale para a acuidade visual: não é incomum eu recomendar para idosos tablets pequenos com função de telefone, para que eles possam usar o WhatsApp, ao invés de fazer malabarismos tentando ler a telinha de um dispositivo convencional.
7. Cuidado onde carrega seus gadgets
Proteja bem seus aparelhos quando for carregá-los por aí. Use capas almofadadas e prefira pastas e bolsas com várias divisórias para que você localize rapidamente cabos e carregadores. No entanto, cuidado com aquelas mochilas específicas para notebooks: elas são ótimas para guardar seus dispositivos, mas péssimas para despistar os “amigos do alheio”. Algumas mochilas parecem gritar: “ei, tenho alguns milhares de reais em eletrônicos aqui!” Portanto, se você circula muito por lugares suspeitos ou com grande circulação de pessoas, prefira as mochilas discretas e baratinhas.
8. Invista em um powerbank
Os melhores amigos dos profissionais móveis são os powerbanks — aquelas baterias externas que carregam seu celular sem precisar de tomada. Mas tenha em mente que quanto maiores e mais pesados, mais recargas eles são capazes de fazer. Verifique na embalagem do produto qual a capacidade em mAh e compare com a capacidade da bateria de seu smartphone para saber quantas cargas extras você poderá fazer. Outra boa dica são os carregadores rápidos que acompanham os modelos mais novos. Aqueles 15 minutinhos antes de embarcar no aeroporto podem significar 50% de energia extra para o restante da sua viagem!
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