Por Dea Menol, professora
Eu era usuária de desktop até mudar de cidade no fim de 2016. Usava profissionalmente a suíte da Adobe até a mudança, quando deixei o computador para trás. Ficava mais fácil rejeitar a demanda com a desculpa de estar sem computador.
Decidi me dedicar à carreira de professora de educação infantil. Usava os computadores da escola para a demanda do trabalho. Para todo o resto, bastava meu celular com plano de dados e o Kindle Paperwhite. Ao sabor da vida, porém, acabei montando um setup “improvisório” e utilitário.
No percurso sem computador, por pouco mais de três meses, o celular foi minha tela principal. Centro de mídia, comunicação, informação, educação, banco etc. O Redmi2 PRO é meu primeiro smartphone. Sua compra em 2015 foi motivada pela minha primeira experiência como professora depois de formada.
Na educação infantil a captura de imagens se tornou uma parte importante na construção do portfólio das crianças. Em fevereiro comecei uma pós-graduação e concentrei o material do curso no Kindle. Mas no começo da pesquisa para o TCC a demanda por pesquisa, leitura, coleta e análise de material exigia uma tela multitarefa. Pensei no iPad. Bastava uma versão que ainda permitisse instalar Dropbox, Evernote, Adobe Reader e o Kindle. Daí o investimento em um iPad 2. Habituada a usar atalhos do teclado para navegar entre aplicações e dentro delas, imaginei que com um teclado ganharia mais agilidade e realizaria mais tarefas de input. Decidi experimentar um teclado da Logitech. Comprei o modelo K480 e, junto com o tablet, fiquei livre de estender meu horário na escola para usar os computadores.
Por Patricia Kato, advogada e consultora
Recentemente perdi meu Galaxy S6. Felizmente os dados não perdi, pois mantenho quase tudo na “nuvem”. Uso calendário e contatos do Google e OneDrive. Ou seja, a praticidade da “cloud” supera qualquer adversidade — constatada na prática. Atualmente uso também um tablet velho de guerra da Samsung, o Galaxy S. Apesar da pouca memória interna, ela é expansível com cartão de memória e me atende bem. Afinal, meu uso básico são os aplicativos de Word e PDF. Para uso profissional, tenho os apps Evernote, Camscanner, Chrome, Firefox, Adobe Acrobat e a assinatura do Office 365 (com 1TB de OneDrive). Também tenho pendrives e um cabo USB que veio com o novo celular, o Galaxy S7, que conecta os pendrives no smartphone e no tablet. No escritório móvel, além dos gadgets, o acesso a internet através do roteador do smartphone é essencial.
Em 2014 o CNJ iniciou efetivamente a migração do processo físico (papel) para o PJE (eletrônico), dando autonomia para cada tribunal desenvolver seu próprio sistema dentro dos parâmetros estabelecidos e comuns para todos. Advogados de contencioso passam de 60 a 70% do tempo fora do escritório em fóruns, clientes e auditorias. A necessidade de ter ferramentas que possam ser usadas remotamente, com acesso ágil e fácil aos documentos, processos e dados, se tornou imperativa no dia-a-dia. Adaptei facilmente por já ser uma usuária de tecnologia há tempos. As petições são feitas em Word no tablet e transformadas em PDF para protocolo no sistema PJE, via notebook ou desktop.
Os processos eletrônicos podem ser baixados e salvos em documentos PDF, no tablet ou Kindle, e levados para acompanhamento nas audiências. Durante as audiências, quando necessário, faço anotações em papel e salvo no Evernote. Antigamente eram processos físicos com dezenas de páginas que pesavam toneladas! Hoje o processo integral pode ser armazenado na nuvem e acessado remotamente via smartphone ou tablet.
A economia do tempo é um fator que deve ser considerado como vantagem do escritório móvel. Por exemplo: fui ao Fórum e durante o trajeto do meu escritório até lá a juíza liberou despacho pedindo uma informação complementar. Quando cheguei no Fórum, vi o processo, fiz a petição no tablet, tranformei em PDF e transferi via Gmail para o desktop da sala de apoio. Fiz o protocolo e na sequência, quando fui despachar, a Juíza ficou espantada por eu já te respondido a requisição dela em menos de 30 minutos. Fator que contou ao meu favor: ela deferiu a minha liminar em uma hora! Posso dizer que a mobilidade, na minha área, também significa eficiência.
A minha única tristeza é que o sistema PJE dos Tribunais Trabalhistas e o ESAJ do Tribunal de Justiça não funciona no tablet ou smartphone, pois ambos não atendem a configuração mínima para rodar o sistema e nem possuem ferramentas necessárias para a assinatura eletrônica, via certificado digital. Espero que os desenvolvedores superem esses obstáculos. Por enquanto, ainda utilizo o notebook e desktop para o acessar o PJE.
Por Adolfo Brás, professor
Sou professor de História para ensino fundamental e médio. Atualmente estou me dedicando exclusivamente aos estudos de pós-graduação EAD e mestrado em Ciências Sociais. Já há algum tempo havia escolhido um tablet com Windows 10 pela facilidade de poder usar os aplicativos do Windows em versão completa nele, principalmente o pacote Office. A mobilidade para mim é essencial devido a deslocamento (ônibus e a pé) e também para poder facilitar meus estudos levando os aparelhos para sala de aula e bibliotecas.
Assim, meu escritório móvel é composto por um tablet Lenovo ThinkPad 8 rodando Windows 10, um teclado Logitech K400 wireless, um smartphone Zenfone 2 Quad-core 1.8, 4GB de RAM e 16GB de memória interna. Levo ainda comigo dois cadernos para anotações e uma caneta com borracha do tipo “stylus” no topo, para marcar textos lidos no tablet.
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