A essa altura você já deve estar sabendo: o Gmail está passando por uma reformulação importante depois de muito tempo (muito mesmo!)
Você já pode usufruir das novas funcionalidades ativando-as pela interface web, dentro do ícone da engrenagem. O visual ganhou mais frescor e leveza, com tons mais claros e suaves e botões arredondados. Mas por dentro ele está mais esperto e seguro também. Entre as novidades mais legais incorporadas estão as respostas inteligentes (para agilizar os retornos ao remetente), notificações de alta prioridade, modo “soneca” (ou seja, botar os emails para “dormir” até certa data e hora que você determinar), cancelamento de newsletters e preview dinâmico de anexos. O acesso aos serviços de Calendário, Tarefas e Keep também está mais à mão.
Pessoalmente, acho que ainda falta muita coisa para o Gmail ficar realmente interessante: o manejo de mensagens dentro de threads e o serviço de buscas continuam ruins. E o agendamento de emails, algo que adoro no Newton, também deveria ser considerado.
Muitos podem achar que o novo Gmail ficou a cara do Inbox, serviço do próprio Google que promete automatizar sua caixa de entrada deixando-a mais organizada — e que já possui muitas dessas ferramentas que o Gmail acabou de trazer! Segundo o próprio Google, o Inbox não será descontinuado. Será que ele ficará ainda mais poderoso, então? Aguardemos.
Google Tarefas
Bem menos divulgada está sendo a melhoria no serviço de calendário do Google. Ou, mais especificamente, na independência que o Google Tarefas está ganhando, finalmente com app próprio. O aplicativo já está disponível para Android e iOS. Usuários da função “tarefas” de dentro do Gmail ou Google Agenda perceberão que elas já aparecem no novo app independente.
Não espere funções sofisticadas como um Todoist ou Any.do, mas um app próprio já é um começo. Aliás, é justamente sua simplicidade que o torna uma excelente porta de entrada para quem quer começar a organizar sua vida sem complicações.
Infelizmente ele ainda não funciona para tarefas recorrentes ou com localização geográfica. É possível, por enquanto, apenas organizar por categorias. Curiosamente, não é possível setar alarmes — eles permanecerão disponíveis apenas nos Reminders do Calendário. E também não é possível convergir com as listas do Google Keep. Por que não uniram tudo de uma vez? Sei lá… esse é, ao meu ver, o maior ponto baixo da novidade. Parece que o Google está tão perdido com as tarefas quanto com os aplicativos de mensagens instantâneas…
Falando ainda para os donos de iOS, sugiram que instalem o app Pocket ou o atualizem, caso já sejam usuários. A função de highlights, até então disponível apenas em Android, agora funciona nos dispositivos da Apple. Vale muito, muito a pena mesmo, em especial se você trabalha com jornalismo, curadoria de conteúdo ou pesquisa.
O número de highlights é limitado a três em um único texto caso sua conta seja a gratuita. Após fazer todos os highlights em um texto, você pode abrir uma janela de visualização apenas com os pontos sublinhados.
Para heavy users como eu, bastam 25 reais por ano para desbloquear as funcionalidades completas — além dos highlights ilimitados, o Pocket oferecerá uma pesquisa mais potente nos itens arquivados, sugestões de tags e uma biblioteca permanente (ou seja, mesmo que o artigo seja removido da web, continuará salvo para você.) É uma das melhores ferramentas para consumo de conteúdo atualmente, na minha opinião.
Spotify
Será que incrementar as funcionalidades da versão gratuita pode resultar em um aumento da base paga de usuários de um serviço? O Spotify acredita que sim, e sinceramente, acredito também. Quando um serviço gratuito me satisfaz, acabo tendendo a partir para as versões pagas, e já fiz isso com diversos apps.
A reformulação do Spotify gratuito começa pela interface da tela principal dos dispositivos móveis: aposta-se mais nas recomendações de acordo com o gosto do usuário, já que é um local que costuma-se explorar bastante. E é ali mesmo que temos a novidade que promete agradar em cheio: o fim do “shuffle”, ou seja, a aleatoriedade forçada. Nas 15 playlists personalizadas da tela de início (Daily Mix, Descobertas da Semana, Radar de Novidades, etc.) os ouvintes poderão, pela primeira vez, pular ou repetir as músicas quantas vezes quiserem.
Vale lembrar que há playlists do próprio Spotify que se renovam diariamente, portanto, não há o risco de entediar-se com as mesmas playlists de sempre. Além disso, já que não existe a possibilidade de salvar a música para se ouvir offline, a ferramenta Data Saver promete economizar o volume de dados trafegados em até 75%.
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