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Fiz uma breve pausa no blog porque entrei em um período mais intenso de estudos, mas agora volto ao ritmo normal. Na segunda postei dicas para compra de smartphone na Black Friday; hoje retomo as resenhas dos aparelhos. Começo de cara com o mais pedido e que mais gera dúvidas nas redes sociais: o Galaxy Note 8.

CARREGANDO :)

Já falei dele aqui e aqui. Agora, 40 dias depois de recebê-lo, posso contar como tem sido a experiência. Como vocês já sabem de cor e salteado os detalhes técnicos do produto, focarei no uso do dia-a-dia e nas dúvidas dos leitores e seguidores.

Como já era de se esperar, não há nenhuma ressalva de desempenho. O aparelho voa e o sistema operacional (Android 7.1.1) está perfeitamente adequado ao hardware. Amo telas grandes sAMOLED, amo a caneta S Pen, amo o design do produto. Meu grande receio era a bateria — o item que, creio eu, a Samsung mais tomou cuidado no desenvolvimento, por causa de todos aqueles problemas de explosão do antecessor. A bateria do Note 8 possui capacidade ligeiramente menor que a do 7, mas usando os mesmos truques que uso no meu Note 5, consigo um resultado razoável. Como uso muito o smartphone para ler (apps Pocket, Palabre e Kindle), exploro bem a tela sAMOLED colocando o máximo possível com temas de fundo preto. Explicando: nas telas AMOLED, cada pixel é uma fonte de luz individual. Nos lugares onde a tela fica preta, os pixels ficam desligados, poupando energia.

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A câmera é simplesmente a melhor do mercado, em todos os tipos de exposições. E é absurdamente rápida. O modo de fundo desfocado editável funciona melhor que qualquer outro aparelho que já usei. Veja alguns exemplos…

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Com ferramenta de desfoque:

Frontal:

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Tem mais fotos no meu Instagram.

Uma dúvida que tem se repetido nas redes sociais: o desbloqueio por rosto e por íris. Agora que a Apple também possui a tecnologia de desbloqueio facial (com muita polêmica envolvida), é normal que as pessoas tenham maior curiosidade.

Usei os 4 tipos de desbloqueio: o padrão (deslizando um código na tela), por digitais (o sensor fica na traseira, ao lado da câmera, algo que já critiquei bastante), por íris e por face. Assim como no S8, o reconhecimento por íris é fantástico. É rápido, funciona bem à noite e no escuro. Meu problema foi durante o dia, já que estou de óculos ou lentes de contato, situações onde ele reconhecidamente não funciona. Alternei para o de face, que também é rápido — praticamente instantâneo — e funciona bem em diversas situações de luz, exceto à noite e no escuro. Não é possível configurar o aparelho para usar íris e face ao mesmo tempo.  Mas junto com um ou outro, pode-se usar junto as digitais e o padrão. Meu sistema favorito continua sendo as digitais, porque é por onde posso também autenticar em sites, aplicativos e sistemas de pagamento. A única coisa que peço encarecidamente à Samsung é que tire o sensor daquele lugar ingrato!

E a respeito disso, uma curiosidade: quando as lentes da câmera estão sujas, ao acioná-la o sistema alerta para limpá-las. Acho que eles já previram que todo mundo ia colocar o dedão no lugar errado!

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Outra grande curiosidade é a respeito do sistema Samsung Pay. Meu banco e cartão foram os primeiros a aderir, então dei sorte — uso desde o início das operações no Brasil, em meu Note 5. Funciona maravilhosamente bem! Meu sonho é não precisar mais sair de casa com cartão nenhum; uma pena que a tecnologia ainda não esteja disseminada por todo o comércio. É simplesmente a função que mais adoro em meus Notes depois da S Pen.

Há, todavia, uma ressalva: no Note 8, os bancos brasileiros são compatíveis somente em aparelhos homologados do país. Entrei em contato com a Samsung após a dúvida de uma seguidora no Twitter…

Estranhei pergunta, de início, pois eu achava que meu Note 8 de testes era uma unidade estrangeira e mesmo assim o Samsung Pay funcionava. Mas não: os dispositivos cedidos à imprensa para testes são todos locais. Portanto, fica o alerta: se você pretende trazer um dispositivo de fora do país, o Samsung Pay não funcionará!

Para fechar, a S Pen. A ferramenta que a Samsung mais alardeia em suas campanhas de marketing — a “mensagem animada” — é justamente a mais sem graça diante de tudo que é possível fazer com a caneta, na minha opinião.

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Para mostrar minhas ferramentas favoritas, fiz um rápido vídeo explicando uma a uma. Assista…

Dá para entender agora por que eu amo a família Note? E o Note 8 é um aparelho incrível, a coroação de uma linha bem-sucedida e de fato inovadora. Considero o melhor smartphone da atualidade. Uma pena que o preço ainda seja exorbitante. Estou planejando a troca para o ano que vem, ou aguardando uma promoção da minha operadora. Recomendo sem titubear.