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Primeiras impressões: Galaxy S9+
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Claro que pretendo publicar uma resenha mais aprofundada, de longo prazo, como sempre. Mas foi inevitável fazer um post de primeiras impressões, já que notei diversas características interessantes no S9, que o destacam de seu antecessor.

Se não fosse pela leitora de digitais reposicionada, daria facilmente para dizer que é um S8, já que o visual geral foi mantido. Sem dúvida o display grande, de bordas infinitas, tornou-se uma espécie de assinatura da Samsung, que está se expandindo para os intermediários premium. Porém, olhando bem de pertinho, a borda superior está discretamente mais fina. E a nova cor púrpura, presente neste meu exemplar de testes, é simplesmente maravilhosa. Já no evento de lançamento foi amor à primeira vista!

A nova posição da leitora de digitais ficou perfeita. Eu, que tenho mãos pequenas, acesso-a facilmente com o dedo indicador. Ainda não consigo entender como a Samsung pisou tanto na bola na geração passada em colocá-la ao lado da câmera.

O mesmo vale para os alto-falantes, agora mais bem distribuídos: são 2 saídas AKG, uma em cada extremidade, o que eliminou aquele som meio abafado do S8. Os fones de ouvido continuam sendo os mesmos AKG do S8 e do Note 8, que uso e gosto bastante.

Mas as melhorias não param por aí. Se você quiser um único motivo para fazer um upgrade de smartphone, sem dúvida este motivo é a câmera. Claro que a cada ano ela é aprimorada, mas dessa vez ela deu um salto imenso graças à abertura dupla que proporciona condições ideais de captura com pouca luz. Já testei vários smartphones com câmeras que procuram obter boas imagens em ambientes escuros, mas com o S9 em mãos dá para perceber nitidamente que o que tínhamos até então parecia gambiarra! Sem chuviscos, sem borradelas, sem mudanças de cor. A combinação da lente f1.5 com o software foi uma excelente adição ao produto.

Seguem algumas fotos feitas em ambiente com pouca luz. Em breve postarei mais, comparando com a câmera de outros dispositivos.

Há toda uma polêmcia em relação a uma suposta diferença de desempenho dos processadores Qualcomm versus Exynos, mas prefiro aguardar mais algum tempo antes de tecer comentários. O Snapdragon 845 (com 2 quad-cores, 2.8 e 1.7 GHz) é que há de melhor no mercado hoje, com seus algoritmos de inteligência artificial integrados. Com isso houve melhorias significativas no reconhecimento facial, já que agora a combinação simultânea com a íris promete mais rapidez e precisão. Está funcionando bem, mas é algo que quero testar com mais afinco, junto com a câmera lenta que é bem legal!

Uma exclusividade do mercado brasileiro é o slot que suporta 2 chips — 2 nano SIMs, para ser mais exata. Mas vale lembrar que trata-se de um slot híbrido. É possível usar 2 chips ou 1 chip mais cartão de memória microSD de até 400 GB. Apesar da diferença de RAM entre S9 e S9+ (4 e 6 GB respectivamente), para o mercado brasileiro o espaço de armazamento em ambos é 128 GB.

O S9+ está vindo com o Oreo (Android 8.0) e esta é uma oportunidade de ver como a Samsung aprimorou seu ecossistema, já que meu Galaxy Note 8 está com o Nougat (7.1) ainda. Logo após as configurações, de cara, já havia um pacote de grande para atualização.

De exclusividades da coreana, gosto da Pasta Segura, do Samsung Pay (que uso em meu Note8) e do Health, que monitora bastante coisa mesmo que você não tenha um wearable (há um leitor de batimentos cardíacos na traseira, como o antecessor). Também gosto do Samsung Pass, que aproveita a biometria nativa do sistema para autenticar em apps e sites. E claro, adoro o navegador Samsung Internet Browser, que sempre recomendo aqui no blog.

Contudo, há ainda alguns bloatwares vindo de fábrica e que, opinião minha, deveriam ser removidos, assim como apps em duplicidade. Não uso Facebook e não posso removê-lo, apenas desativá-lo. O mesmo vale para o Chrome — se já tem o navegador da Samsung, para que vir mais um? Tudo bem que há espaço de armazenamento e RAM à vontade, mas como geek que sou, qualquer coisa que possa minimamente comprometer o desempenho me deixa desapontada.

Ah, sim: o chato do Bixby continua lá, e ainda é praticamente inútil para nós, brasileiros. Simplesmente o desativei.

Ausente no S8 mas herdado do Note 8, a barra de navegação está mais personalizável do que antes. Dá para escondê-la quando não está em uso, mudar a ordem dos botões e até mesmo a cor de fundo. Acho legal poder esconder a barra porque uso muito o smartphone para leitura. Além disso, há quem odeie a posição invetida dos botões virtuais e poder mudar isso é uma mão na roda.

Quando completar um mês de uso, voltarei com as impressões completas do Galaxy S9+.

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