Estamos no apagar das luzes de 2017 e é hora de fazer um balanço do mercado de smartphones. E também ajudar você que está com o 13° em mãos e quer se presentear com um excelente dispositivo para começar 2018 super motivado.
Foi bem difícil selecionar os melhores do ano. Não por causa de uma generosa leva de bons aparelhos, como nos anos anteriores, mas pelo aumento expressivo nos preços. Aparelhos mais caros me deixam mais exigente, já que custo-benefício está no topo das demandas de qualquer brasileiro. Até bons dispositivos cujos antecessores se enquadravam como intermediários, mas que agora estão com preços de topo de linha. Resultado: minha lista ficou super enxuta.
Testei uma quantidade enorme de aparelhos em 2017, entre modelos de entrada, intermediários e topos de linha. Ano passado elegi um intermediário. Desta vez, escolhi um topo de linha.
Smartphone do ano
Para mim foi o Galaxy Note 8. Há muitos anos não tinha em mãos um smartphone que realmente me empolgasse, daqueles que desse vontade de sair correndo comprar após testar. E assim se deu: fiquei 45 dias com o bichinho e desde que o devolvi sinto sua falta todo santo dia. Já encomendei o meu, que deverá chegar em breve.
Leia a resenha: O Galaxy Note 8 não é perfeito, mas quase chega lá
Comprei no Brasil, pois nos modelos de fora o Samsung Pay não funciona com nossos bancos. Abrir mão disso seria um retrocesso, já que meu banco (e portanto, eu) adotou a tecnologia desde o início. Nunca paguei tanto por um smartphone na vida — meu Note 5 é de segunda mão. Acho que nem o iPhone 4, comprado no lançamento, foi tão caro, já que ganhei um desconto da operadora. Estou até imaginando minha falecida avó, que sempre dizia que dinheiro não aceita desaforo, vindo puxar meu pé à noite. E já que chutei o pau da barraca, atirei para longe o escorpião que estava no bolso e peguei a versão de 128 GB. Perdão, vó!
Menções honrosas
iPhone X: depois de algumas gerações com visual repetido, que o deixou com uma cara datada, finalmente uma revolução estética chegou em tempo de comemorar os 10 anos do smartphone da Apple. Embora pareça mais que eles estão correndo atrás das inovações da concorrência (como a tendência de perder as bordas), ainda assim é um aparelho fantástico, elegante (apesar do dentão) e… pequeno! Foi esse o sentimento incial ao tê-lo pela primeira vez em mãos. Para os fãs da marca, enche os olhos. Contudo, faço uma ressalva a respeito do iOS 11… já comentei aqui o quanto eu o achei mais produtivo, e muitos entusiastas tem comentado isso também. Contudo, o iOS não tem mais aquele apelo de simplicidade junto aos mais velhos. Como vocês sabem, estou no Rio dando o workshop “Descomplicando a Tecnologia” para a terceira idade e todos os alunos com iOS, sem exceção, se queixaram do quanto a atualização “complicou tudo”. Até eu me perdi algumas vezes na hora de procurar submenus. Será que acabou o conceito de intuitividade que foi o grande diferencial desse sistema operacional desde o início?
Linha Moto Z: não me refiro exatamente a um aparelho, mas uma família com o mesmo conceito. Passadas 2 gerações de Motos Z, Play e Force, agora sabemos que os “Moto Mods” vieram para ficar. Os aparelhos de 2017 não brilharam como na geração anterior — menos bateria, perda do conector de fone de ouvido e uma câmera indigna de topos de linha me desagradaram muito. Mas os snaps são fantásticos. Esse ano vimos surgir o gamepad e a câmera 360° (que testarei em breve) e outros estão a caminho. O de projetor continua sendo meu favorito. Uso direto, seja para assistir vídeos em casa ou projetar minhas aulas e participar de reuniões.
Mais sugestões?
Se você não liga para lançamentos e está apenas em busca de um bom aparelho para se presentear no Natal, continuam valendo as dicas que dei no post da Black Friday.
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