Para Oscar Tabárez não há dúvida de que o time da Holanda é melhor do que o seu no papel. Contudo, na opinião do uruguaio, se as partidas fossem definidas previamente pelo ranking de qualidade de cada seleção, nem se precisaria entrar em campo.

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Com uma retórica que foge um pouco do habitual no mundo do futebol, Tabárez deu ontem, talvez, a melhor entrevista coletiva da Copa. Com certeza foi a melhor de todas que vi.

Falou em espanhol, às vezes italiano, e demonstrou o porquê acredita que será possível, amanhã, voltar a uma final de Mundial depois de 60 anos – a última foi em 1950, na vitória por 2 a 1 sobre o Brasil, no Maracanã.

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“Temos de neutralizar o ponto forte da Holanda. Aproveitar se defeitos, pois todos têm um. Ter muita fé e sempre colocar um pouco mais que o adversário”, disse.
Que o a mais não seja um pé na coxa de Robben ao estilo de Felipe Melo, e eu estou acreditando no improvável.
Sei lá quanto, mas, seja como for, vai ser sofrido.
P.S.: Amanhã, Gazeta, tem uma materia com bem mais declarações do técnico.